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12/09/2005
-
10h39
da Folha Online
A polícia de São Paulo busca pistas da dupla que torturou e matou cinco pessoas da mesma família na Vila Nova Curuçá (zona leste). O crime ocorreu na madrugada de domingo (11).
As vítimas, de origem japonesa, foram assassinadas em casa. Um bebê de 11 meses e seu pai, de 29 anos, sobreviveram. Eles estão sob proteção policial.
A chacina foi descoberta na manhã de ontem, quando bombeiros foram chamados por vizinhos da família para apagar um incêndio na casa das vítimas. O fogo foi provocado pelos criminosos, antes da fuga, segundo a polícia.
Vítimas
Foram agredidos e mortos o casal de aposentados Tadashi e Futaba Yonekura, os filhos Fatima, 31, e Nilton Takashi, 26, e Erica Akemi Miyamoto, 28, mulher do sobrevivente.
O bebê foi encontrado no colo da mãe, ensangüentado. Um vizinho disse que pulou o muro ao ver fumaça na casa, mas viu muito sangue no chão. Na garagem, encontrou Erica e o bebê no carro. Ele, então, pegou a criança.
O pai do bebê também foi encontrado com vida. Ele estava no jardim da casa, próximo à porta que dá acesso à cozinha, amarrado e com marcas de pauladas na cabeça.
Enquanto era levado para o hospital, o sobrevivente afirmou que a casa havia sido invadida por volta das 20h de sábado por dois homens armados. Os criminosos abordaram a família quando ela chegava.
O sobrevivente e o irmão, Nilton, haviam chegado do Japão no sábado. Decasséguis (brasileiros descendentes de japoneses que trabalham no Japão), eles passariam férias no Brasil.
A polícia suspeita que os criminosos sabiam que eles haviam trazido dinheiro. Durante o assalto, os criminosos pediam insistentemente os dólares dos irmãos.
Mesmo depois de receberem cerca de U$ 5.000 em dinheiro, a dupla resolveu permanecer na casa até a manhã de domingo. Toda a família teria sido torturada durante a madrugada.
Incêndio
De acordo com a polícia, o fogo na residência foi causado pelos próprios assaltantes, pouco antes de fugirem, já na manhã de domingo.
Três pessoas foram encontradas amarradas no primeiro andar da casa. Os criminosos fizeram uma barreira com móveis na escada que dá acesso aos quartos e atearam fogo.
Segundo o tenente Chenk, ainda era possível ouvir os gritos vindos do primeiro andar da casa. "Infelizmente, eles fizeram uma barreira muito grande de móveis, e nós não conseguimos ultrapassá-la a tempo", disse.
Com Agora
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As vítimas, de origem japonesa, foram assassinadas em casa. Um bebê de 11 meses e seu pai, de 29 anos, sobreviveram. Eles estão sob proteção policial.
A chacina foi descoberta na manhã de ontem, quando bombeiros foram chamados por vizinhos da família para apagar um incêndio na casa das vítimas. O fogo foi provocado pelos criminosos, antes da fuga, segundo a polícia.
Vítimas
Foram agredidos e mortos o casal de aposentados Tadashi e Futaba Yonekura, os filhos Fatima, 31, e Nilton Takashi, 26, e Erica Akemi Miyamoto, 28, mulher do sobrevivente.
O bebê foi encontrado no colo da mãe, ensangüentado. Um vizinho disse que pulou o muro ao ver fumaça na casa, mas viu muito sangue no chão. Na garagem, encontrou Erica e o bebê no carro. Ele, então, pegou a criança.
O pai do bebê também foi encontrado com vida. Ele estava no jardim da casa, próximo à porta que dá acesso à cozinha, amarrado e com marcas de pauladas na cabeça.
Enquanto era levado para o hospital, o sobrevivente afirmou que a casa havia sido invadida por volta das 20h de sábado por dois homens armados. Os criminosos abordaram a família quando ela chegava.
O sobrevivente e o irmão, Nilton, haviam chegado do Japão no sábado. Decasséguis (brasileiros descendentes de japoneses que trabalham no Japão), eles passariam férias no Brasil.
A polícia suspeita que os criminosos sabiam que eles haviam trazido dinheiro. Durante o assalto, os criminosos pediam insistentemente os dólares dos irmãos.
Mesmo depois de receberem cerca de U$ 5.000 em dinheiro, a dupla resolveu permanecer na casa até a manhã de domingo. Toda a família teria sido torturada durante a madrugada.
Incêndio
De acordo com a polícia, o fogo na residência foi causado pelos próprios assaltantes, pouco antes de fugirem, já na manhã de domingo.
Três pessoas foram encontradas amarradas no primeiro andar da casa. Os criminosos fizeram uma barreira com móveis na escada que dá acesso aos quartos e atearam fogo.
Segundo o tenente Chenk, ainda era possível ouvir os gritos vindos do primeiro andar da casa. "Infelizmente, eles fizeram uma barreira muito grande de móveis, e nós não conseguimos ultrapassá-la a tempo", disse.
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