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13/09/2005
-
17h27
RENATO SANTIAGO
da Folha Online
Três policiais militares do 24º Batalhão acusados de participar da chacina que vitimou a faxineira Tereza Rodrigues Farias, 48, e seus dois filhos --o desempregado Eduardo Rodrigues Francisco, 24, e o estudante Fábio Eduardo Francisco, 15-- foram interrogados na segunda-feira (12) pela juíza Cláudia Maria Carbonari da Vara do Júri de Diadema (Grande São Paulo). O crime aconteceu no último dia 4 de julho.
Durante o interrogatório, o sargento Ricardo Silva dos Santos, a quem são atribuídos os tiros que mataram a família, disse não se lembrar de nada que aconteceu nos momentos que antecederam a matança. "Sempre que era feita alguma pergunta que pudesse comprometê-lo, ele dizia não se lembrar", afirma o promotor Carlos César Bernardi.
No interrogatório também foram ouvidos os policiais Edson Arão Prudêncio e Sebastião Farias Pinto. Prudêncio é acusado de não tentar impedir os assassinatos. O soldado Pinto --que mora ao lado da favela onde o crime ocorreu-- teria se desentendido com Fábio horas antes da chacina e é acusado de chamar os colega para uma retaliação.
Segundo o promotor Bernardi, Prudêncio acusou Santos de ser um sargento preguiçoso e relapso, que passava a maior parte do tempo comendo nas padarias. O policial também demonstrou revolta diante do comportamento do sargento no presídio Romão Gomes, onde os dois estão presos. "Ele afirmou que o sargento joga dominó e passa a maior parte do tempo jogando dominó", conta Bernardi.
Insanidade
Para Eraldo Santos, advogado do sargento, os lapsos de memória de seu cliente demonstram que sua saúde mental está comprometida. "Ele afirma ter visto pessoas que pretendiam atirar contra ele", conta o advogado.
Segundo o promotor Bernardi, no entanto, o próprio sargento admitiu que nunca havia tido nenhum problema psicológico.
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PM acusado de matar mãe e filhos depõe e diz não lembrar nada
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da Folha Online
Três policiais militares do 24º Batalhão acusados de participar da chacina que vitimou a faxineira Tereza Rodrigues Farias, 48, e seus dois filhos --o desempregado Eduardo Rodrigues Francisco, 24, e o estudante Fábio Eduardo Francisco, 15-- foram interrogados na segunda-feira (12) pela juíza Cláudia Maria Carbonari da Vara do Júri de Diadema (Grande São Paulo). O crime aconteceu no último dia 4 de julho.
Durante o interrogatório, o sargento Ricardo Silva dos Santos, a quem são atribuídos os tiros que mataram a família, disse não se lembrar de nada que aconteceu nos momentos que antecederam a matança. "Sempre que era feita alguma pergunta que pudesse comprometê-lo, ele dizia não se lembrar", afirma o promotor Carlos César Bernardi.
No interrogatório também foram ouvidos os policiais Edson Arão Prudêncio e Sebastião Farias Pinto. Prudêncio é acusado de não tentar impedir os assassinatos. O soldado Pinto --que mora ao lado da favela onde o crime ocorreu-- teria se desentendido com Fábio horas antes da chacina e é acusado de chamar os colega para uma retaliação.
Segundo o promotor Bernardi, Prudêncio acusou Santos de ser um sargento preguiçoso e relapso, que passava a maior parte do tempo comendo nas padarias. O policial também demonstrou revolta diante do comportamento do sargento no presídio Romão Gomes, onde os dois estão presos. "Ele afirmou que o sargento joga dominó e passa a maior parte do tempo jogando dominó", conta Bernardi.
Insanidade
Para Eraldo Santos, advogado do sargento, os lapsos de memória de seu cliente demonstram que sua saúde mental está comprometida. "Ele afirma ter visto pessoas que pretendiam atirar contra ele", conta o advogado.
Segundo o promotor Bernardi, no entanto, o próprio sargento admitiu que nunca havia tido nenhum problema psicológico.
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