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03/10/2000
-
21h09
GIULIANA ROVAI
da Folha Online
O petista José Eduardo Martins Cardozo, 41, e pronista estreante Antonio Paes da Cruz Barros, o Baratão, 58, entraram para a história da Câmara Municipal de São Paulo, mas por motivos diferentes. Um se tornou o vereador mais votado de toda a história do Legislativo paulistano e o outro, provavelmente o menos votado.
Reeleito, Cardozo se sagrou-"campeão" das urnas com 229.494 votos. Com essa votação, ele desbancou o recorde do atual vereador Brasil Vita (PMDB), que curiosamente não conseguiu se reeleger. Em 82, Vita, então no PMDB, obteve 215.827 votos.
Cardozo atribuiu seu sucesso nas urnas a "um desejo da população de garantir que a Câmara não seja o que vinha sendo". O vereador também admitiu que o fato de ter sido presidente da CPI da Máfia dos Fiscais garantiu notoriedade perante à população.
Assim como Cardozo, Baratão também ingressará no "livro dos recordes". O candidato eleito pelo Prona conseguiu a vaga na Câmara provavelmente com o menor número de votos em uma eleição _2.023. O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) não soube informar com precisão. Só garantiu que era a menor votação de um vereador eleito desde 88.
Baratão só conseguiu a vaga graças ao coeficiente eleitoral, "inflacionado" pela votação espantosa da sua colega de partido, Havanir Tavares de Almeida Nimtz, a segunda colocada nas eleições com 87.358 votos.
Baratão disse ontem que não estava surpreso com o fato de ter sido eleito. Ele não atribui sua vitória a Havanir. Para ele, ida à Câmara está relacionada com o trabalho desenvolvido no Jardim Peri Alto (zona norte).
"Quando a gente faz um trabalho comunitário, sempre acha que pode ganhar". Baratão é líder comunitário e ex-gari. Durante seu mandato, Baratão pretende dar prioridade aos problemas da periferia da cidade, como a reconstrução de praças e pavimentação de ruas.
E-mail: giuliana@folhasp.com.br
Clique aqui para ler mais notícias sobre a renovação na Câmara de São Paulo
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Dois vereadores eleitos em SP entram para o "livro dos recordes"
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da Folha Online
O petista José Eduardo Martins Cardozo, 41, e pronista estreante Antonio Paes da Cruz Barros, o Baratão, 58, entraram para a história da Câmara Municipal de São Paulo, mas por motivos diferentes. Um se tornou o vereador mais votado de toda a história do Legislativo paulistano e o outro, provavelmente o menos votado.
Reeleito, Cardozo se sagrou-"campeão" das urnas com 229.494 votos. Com essa votação, ele desbancou o recorde do atual vereador Brasil Vita (PMDB), que curiosamente não conseguiu se reeleger. Em 82, Vita, então no PMDB, obteve 215.827 votos.
Cardozo atribuiu seu sucesso nas urnas a "um desejo da população de garantir que a Câmara não seja o que vinha sendo". O vereador também admitiu que o fato de ter sido presidente da CPI da Máfia dos Fiscais garantiu notoriedade perante à população.
Assim como Cardozo, Baratão também ingressará no "livro dos recordes". O candidato eleito pelo Prona conseguiu a vaga na Câmara provavelmente com o menor número de votos em uma eleição _2.023. O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) não soube informar com precisão. Só garantiu que era a menor votação de um vereador eleito desde 88.
Baratão só conseguiu a vaga graças ao coeficiente eleitoral, "inflacionado" pela votação espantosa da sua colega de partido, Havanir Tavares de Almeida Nimtz, a segunda colocada nas eleições com 87.358 votos.
Baratão disse ontem que não estava surpreso com o fato de ter sido eleito. Ele não atribui sua vitória a Havanir. Para ele, ida à Câmara está relacionada com o trabalho desenvolvido no Jardim Peri Alto (zona norte).
"Quando a gente faz um trabalho comunitário, sempre acha que pode ganhar". Baratão é líder comunitário e ex-gari. Durante seu mandato, Baratão pretende dar prioridade aos problemas da periferia da cidade, como a reconstrução de praças e pavimentação de ruas.
E-mail: giuliana@folhasp.com.br
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