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23/09/2005
-
21h57
da Agência Folha, em Curitiba
A Polícia Civil do Paraná abriu investigação para tentar chegar aos autores da panfletagem racista e contra homossexuais detectada de domingo a terça-feira, no centro de Curitiba. O Ministério Público Federal também realiza investigação com a mesma finalidade.
O secretário da Segurança Pública do Estado, Luiz Fernando Delazari, recomendou ao Cope (Centro de Operações Policiais Especiais) que procure identificar também a gráfica onde foram impressos os adesivos e cartazes que apareceram colados em postes, placas e fachadas de prédios e espalhados pelo chão, no setor histórico da cidade.
"[O preconceito] é um crime repugnante que deve ser investigado com rigor. Vamos procurar também quem imprimiu os adesivos", disse Delazari. Ele foi procurado quinta-feira pela presidente do Ipad (Instituto de Pesquisa da Afrodescendência), Marcilene Garcia de Souza, com pedido de providências.
O material contra a miscigenação racial é assumido por um certo Orgulho Branco. Os panfletos que atacam a opção homossexual trouxeram a assinatura FAC (Frente Anti-Caos). "Mistura racial? Não, obrigado", são os dizeres do adesivos atribuído ao Orgulho Branco.
A FAC assume as mensagens "Homossexuais molestam crianças" e "Homossexualismo é uma afronta às leis da natureza".
Delazari disse que envolverá a Polícia Militar na investigação. "Havia policiamento ostensivo no domingo, no largo da Ordem [onde ocorria uma festa religiosa e onde a panfletagem foi concentrada]. É possível que algum policial possa identificar alguém que distribuía o material", disse Marcilene Souza.
Segundo ela, até esta semana não havia nenhum indício de atividade do grupo autodenominado Orgulho Branco na cidade.
Na Procuradoria da República, a área de informática iniciou quarta-feira uma busca sobre o Orgulho Branco na internet. O procurador João Vicente Beraldo Romão decidiu começar a investigação pela rede por haver comunidades no Orkut e salas de bate-bapo falando do Orgulho Branco. Também há um site apresentado como "White Pride".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre discriminação
Polícia Civil investiga origem de panfletagem discriminatória no PR
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A Polícia Civil do Paraná abriu investigação para tentar chegar aos autores da panfletagem racista e contra homossexuais detectada de domingo a terça-feira, no centro de Curitiba. O Ministério Público Federal também realiza investigação com a mesma finalidade.
O secretário da Segurança Pública do Estado, Luiz Fernando Delazari, recomendou ao Cope (Centro de Operações Policiais Especiais) que procure identificar também a gráfica onde foram impressos os adesivos e cartazes que apareceram colados em postes, placas e fachadas de prédios e espalhados pelo chão, no setor histórico da cidade.
"[O preconceito] é um crime repugnante que deve ser investigado com rigor. Vamos procurar também quem imprimiu os adesivos", disse Delazari. Ele foi procurado quinta-feira pela presidente do Ipad (Instituto de Pesquisa da Afrodescendência), Marcilene Garcia de Souza, com pedido de providências.
O material contra a miscigenação racial é assumido por um certo Orgulho Branco. Os panfletos que atacam a opção homossexual trouxeram a assinatura FAC (Frente Anti-Caos). "Mistura racial? Não, obrigado", são os dizeres do adesivos atribuído ao Orgulho Branco.
A FAC assume as mensagens "Homossexuais molestam crianças" e "Homossexualismo é uma afronta às leis da natureza".
Delazari disse que envolverá a Polícia Militar na investigação. "Havia policiamento ostensivo no domingo, no largo da Ordem [onde ocorria uma festa religiosa e onde a panfletagem foi concentrada]. É possível que algum policial possa identificar alguém que distribuía o material", disse Marcilene Souza.
Segundo ela, até esta semana não havia nenhum indício de atividade do grupo autodenominado Orgulho Branco na cidade.
Na Procuradoria da República, a área de informática iniciou quarta-feira uma busca sobre o Orgulho Branco na internet. O procurador João Vicente Beraldo Romão decidiu começar a investigação pela rede por haver comunidades no Orkut e salas de bate-bapo falando do Orgulho Branco. Também há um site apresentado como "White Pride".
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