Publicidade
Publicidade
28/09/2005
-
23h40
da Agência Folha
A Polícia Civil do Pará indiciou nesta quarta-feira 32 pessoas acusadas de participar da destruição de quatro prédios públicos e 13 veículos da frota municipal do município de Goianésia do Pará (321 km de Belém-PA), há duas semanas.
Dezenove pessoas já estão presas e 13 continuam foragidas. Segundo o delegado Aurélio Paiva, o mandante do crime é o empresário Manoel Fernandes, 50. Ele concorreu ao cargo de vereador no ano passado pelo PMDB, partido que faz oposição ao prefeito Itamar Cardoso do Nascimento (PL). Recebeu 142 votos e não foi eleito.
A polícia não sabe se houve motivação política. O inquérito foi entregue à comarca de Jacundá.
Segundo a polícia, Fernandes armou o encontro da população por meio de uma rádio pirata, de sua propriedade, chamada Líder FM. A rádio funcionava em um galpão, que foi usado como ponto de partida para o quebra-quebra nas ruas. A rádio foi fechada e todos os equipamentos foram apreendidos. A reportagem não teve autorização para falar com o acusado. A polícia não soube informar o nome do advogado de Fernandes.
A cidade de 29 mil habitantes decretou estado de calamidade pública na semana passada. O prejuízo, segundo o prefeito, pode ultrapassar os R$ 5 milhões.
Aproximadamente mil pessoas depredaram quatro prédios públicos e um particular --onde fica a residência do prefeito--, além de 13 veículos da frota municipal. O estopim seria o desaparecimento de uma criança de cinco anos. Um corpo foi encontrado na sexta-feira. Uma perícia irá confirmar em 15 dias se era o da menina.
O não-esclarecimento de 15 casos de estupro nos últimos meses também teria precipitado a ação.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre depredações
Polícia indicia 32 por destruição de frota e prédios públicos no PA
Publicidade
A Polícia Civil do Pará indiciou nesta quarta-feira 32 pessoas acusadas de participar da destruição de quatro prédios públicos e 13 veículos da frota municipal do município de Goianésia do Pará (321 km de Belém-PA), há duas semanas.
Dezenove pessoas já estão presas e 13 continuam foragidas. Segundo o delegado Aurélio Paiva, o mandante do crime é o empresário Manoel Fernandes, 50. Ele concorreu ao cargo de vereador no ano passado pelo PMDB, partido que faz oposição ao prefeito Itamar Cardoso do Nascimento (PL). Recebeu 142 votos e não foi eleito.
A polícia não sabe se houve motivação política. O inquérito foi entregue à comarca de Jacundá.
Segundo a polícia, Fernandes armou o encontro da população por meio de uma rádio pirata, de sua propriedade, chamada Líder FM. A rádio funcionava em um galpão, que foi usado como ponto de partida para o quebra-quebra nas ruas. A rádio foi fechada e todos os equipamentos foram apreendidos. A reportagem não teve autorização para falar com o acusado. A polícia não soube informar o nome do advogado de Fernandes.
A cidade de 29 mil habitantes decretou estado de calamidade pública na semana passada. O prejuízo, segundo o prefeito, pode ultrapassar os R$ 5 milhões.
Aproximadamente mil pessoas depredaram quatro prédios públicos e um particular --onde fica a residência do prefeito--, além de 13 veículos da frota municipal. O estopim seria o desaparecimento de uma criança de cinco anos. Um corpo foi encontrado na sexta-feira. Uma perícia irá confirmar em 15 dias se era o da menina.
O não-esclarecimento de 15 casos de estupro nos últimos meses também teria precipitado a ação.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice