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02/10/2005 - 09h37

Campanha sobre referendo traz artistas e casos de violência

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da Folha de S.Paulo

Pai de uma vítima de assassinato de um lado, e artistas de outro. Assim começou ontem a campanha gratuita de rádio e TV sobre o referendo de 23 de outubro, quando os brasileiros decidirão sobre a proibição ou não da venda de armas e munição no país.

A frente parlamentar Pelo Direito da Legítima Defesa, contrária à proibição, foi a primeira a se apresentar e mostrou o depoimento de um pai que teve o filho assassinado no Morumbi (zona oeste de São Paulo).

"Meu filho Rodrigo tinha 20 anos e queria viver. Meu filho foi vítima de um bandido que portava uma arma ilegal. Eu não entendo como um Estado que é incompetente em dar a segurança a todos pode querer desarmar o seu cidadão honesto", diz o pai da vítima, Jorge Damus.

A atriz Fernanda Montenegro abriu a propaganda da frente parlamentar Brasil sem Armas, favorável à proibição da comercialização de armas no Brasil.

"O Brasil é o país que tem o maior número de mortes por armas de fogo no mundo. São muitos sonhos destruídos. Pelos nossos jovens e crianças que estão morrendo vítimas de uma bala, pelos nossos homens e mulheres que têm suas histórias tragicamente transformadas. Por eles, eu sou a favor da proibição do comércio de armas", diz.

Além de Montenegro, falaram o ator Lázaro Ramos e os cantores Jair Rodrigues e Gabriel, o Pensador. A prioridade das duas frentes foi esclarecer o que será o referendo e a sua importância.

As campanhas das frentes serão veiculadas até o próximo dia 20. Na TV, as propagandas serão exibidas às 13h e às 20h30; no rádio, às 7h e às 12h.

Urna

No dia do referendo, os eleitores deverão responder à seguinte questão: "O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?"

Na urna eletrônica, a tecla 1 corresponderá ao "não" e a tecla 2, ao "sim". Os demais números poderão ser usados por quem quiser anular o voto. Também haverá, no teclado, a opção pelo voto em branco. O voto no referendo é obrigatório.

Especial
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