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05/10/2005
-
10h18
FABIO SCHIVARTCHE
MARIO CESAR CARVALHO
da Folha de S.Paulo
A administração José Serra (PSDB) e o Ministério Público Estadual abriram investigação para apurar o suposto pagamento de propina pelo ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira a fiscais da prefeitura de São Paulo para liberar a construção irregular de um prédio do Banco Santos no Jardim Paulistano, um dos bairros mais valorizados da cidade.
As obras do edifício, ainda não concluídas, desobedecem normas da prefeitura. Não foram respeitados o recuo obrigatório de terreno em relação ao vizinho nem as exigências para a construção de rampas para o subsolo.
Apesar das irregularidades e de várias modificações no projeto arquitetônico, o edifício começou a ser erguido. As obras só foram paralisadas pela prefeitura meses depois de iniciada a construção.
A suposta prova da negociação são três e-mails trocados entre Ferreira e o gerente responsável pelas obras, Ângelo Potenza Neto.
Numa das mensagens, datada de 29 de julho de 2003, Potenza Neto escreveu: "A primeira pedida da equipe da Regional ontem foi de 75 mil a vista (sic) para a retomada imediata da obra." Em 1º de agosto, Ferreira respondeu: "AP [Ângelo Potenza] melhor aceitar a chantagem ecf [Edemar Cid Ferreira]".
O advogado de Edemar, Ricardo Tepedino, afirmou ontem que seu cliente não se lembra dos e-mails. "Não nego nem confirmo [a existência dessas mensagens eletrônicas]. Ele [Edemar] não se lembra, e eu não vi. Para mim, por enquanto, isso é pura fofoca", afirmou o advogado.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre casos de propina
Propina teria liberado obra de banco
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MARIO CESAR CARVALHO
da Folha de S.Paulo
A administração José Serra (PSDB) e o Ministério Público Estadual abriram investigação para apurar o suposto pagamento de propina pelo ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira a fiscais da prefeitura de São Paulo para liberar a construção irregular de um prédio do Banco Santos no Jardim Paulistano, um dos bairros mais valorizados da cidade.
As obras do edifício, ainda não concluídas, desobedecem normas da prefeitura. Não foram respeitados o recuo obrigatório de terreno em relação ao vizinho nem as exigências para a construção de rampas para o subsolo.
Apesar das irregularidades e de várias modificações no projeto arquitetônico, o edifício começou a ser erguido. As obras só foram paralisadas pela prefeitura meses depois de iniciada a construção.
A suposta prova da negociação são três e-mails trocados entre Ferreira e o gerente responsável pelas obras, Ângelo Potenza Neto.
Numa das mensagens, datada de 29 de julho de 2003, Potenza Neto escreveu: "A primeira pedida da equipe da Regional ontem foi de 75 mil a vista (sic) para a retomada imediata da obra." Em 1º de agosto, Ferreira respondeu: "AP [Ângelo Potenza] melhor aceitar a chantagem ecf [Edemar Cid Ferreira]".
O advogado de Edemar, Ricardo Tepedino, afirmou ontem que seu cliente não se lembra dos e-mails. "Não nego nem confirmo [a existência dessas mensagens eletrônicas]. Ele [Edemar] não se lembra, e eu não vi. Para mim, por enquanto, isso é pura fofoca", afirmou o advogado.
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