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09/10/2005
-
12h12
MARIANA CAMPOS
da Agência Folha, em Santos
As obras de restauração da Plataforma de Pesca de Mongaguá, no litoral sul de São Paulo (86 km da capital), que começaram em fevereiro de 2003 e já consumiram R$ 2,1 milhões do Dade (Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias), estão paradas desde junho deste ano à espera de mais verba.
A plataforma com forma de T é considerada o principal ponto turístico de Mongaguá. De acordo com a prefeitura, é a segunda maior plataforma de pesca da América Latina, com 400 metros de extensão para dentro do mar.
Apesar das dimensões e da importância turística, a plataforma nunca passou por reformas ou obras de manutenção desde que foi construída, na década de 70.
A falta de cuidados acabou por desgastar o equipamento. Ao entrar na plataforma, o usuário passa por uma catraca enferrujada. No corredor central, o piso, formado por placas de concreto, está desnivelado, há fios expostos, várias muretas de proteção estão destruídas e as vigas de madeira que reforçam as estruturas danificadas estão apodrecendo.
A reforma, que começou em fevereiro de 2003, tinha previsão de término em novembro do mesmo ano. No entanto, até janeiro de 2004, apenas 27% dos trabalhos haviam sido concluídos.
A demora motivou a prefeitura a romper o contrato com a empresa vencedora da licitação, convocando, em seguida, a segunda colocada no processo.
Inicialmente, a reforma total da plataforma estava orçada nos R$ 2,1 milhões já gastos. Porém, com o início da obra, percebeu-se que era necessário utilizar uma quantidade de material superior.
"Ao consumir mais material, diminuímos proporcionalmente nossa área de intervenção", afirmou o diretor municipal de Obras, Otávio Mosca Diz. Atualmente, 60% das obras foram realizadas. Para concluir a reforma total será necessário injetar mais R$ 3,2 milhões.
Segundo Diz, Mongaguá enviou um pedido de liberação de R$ 500 mil ao governo do Estado, mas ainda aguarda resposta. Esse valor seria investido na conclusão do entroncamento que dá acesso aos braços laterais.
A Secretaria Estadual do Turismo informou que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) autorizou liberação de R$ 538 mil para a continuação das obras.
De acordo com o diretor, há a possibilidade de fazer uma interdição maior para resguardar a segurança dos usuários.
Apesar das obras, a prefeitura afirma que passam pelo local cerca de 20 mil pessoas por mês. A plataforma fica aberta 24 horas, e o ingresso custa R$ 3.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Mongaguá
Obra que já gastou R$ 2,1 milhões pára por falta de verbas
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da Agência Folha, em Santos
As obras de restauração da Plataforma de Pesca de Mongaguá, no litoral sul de São Paulo (86 km da capital), que começaram em fevereiro de 2003 e já consumiram R$ 2,1 milhões do Dade (Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias), estão paradas desde junho deste ano à espera de mais verba.
A plataforma com forma de T é considerada o principal ponto turístico de Mongaguá. De acordo com a prefeitura, é a segunda maior plataforma de pesca da América Latina, com 400 metros de extensão para dentro do mar.
Apesar das dimensões e da importância turística, a plataforma nunca passou por reformas ou obras de manutenção desde que foi construída, na década de 70.
A falta de cuidados acabou por desgastar o equipamento. Ao entrar na plataforma, o usuário passa por uma catraca enferrujada. No corredor central, o piso, formado por placas de concreto, está desnivelado, há fios expostos, várias muretas de proteção estão destruídas e as vigas de madeira que reforçam as estruturas danificadas estão apodrecendo.
A reforma, que começou em fevereiro de 2003, tinha previsão de término em novembro do mesmo ano. No entanto, até janeiro de 2004, apenas 27% dos trabalhos haviam sido concluídos.
A demora motivou a prefeitura a romper o contrato com a empresa vencedora da licitação, convocando, em seguida, a segunda colocada no processo.
Inicialmente, a reforma total da plataforma estava orçada nos R$ 2,1 milhões já gastos. Porém, com o início da obra, percebeu-se que era necessário utilizar uma quantidade de material superior.
"Ao consumir mais material, diminuímos proporcionalmente nossa área de intervenção", afirmou o diretor municipal de Obras, Otávio Mosca Diz. Atualmente, 60% das obras foram realizadas. Para concluir a reforma total será necessário injetar mais R$ 3,2 milhões.
Segundo Diz, Mongaguá enviou um pedido de liberação de R$ 500 mil ao governo do Estado, mas ainda aguarda resposta. Esse valor seria investido na conclusão do entroncamento que dá acesso aos braços laterais.
A Secretaria Estadual do Turismo informou que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) autorizou liberação de R$ 538 mil para a continuação das obras.
De acordo com o diretor, há a possibilidade de fazer uma interdição maior para resguardar a segurança dos usuários.
Apesar das obras, a prefeitura afirma que passam pelo local cerca de 20 mil pessoas por mês. A plataforma fica aberta 24 horas, e o ingresso custa R$ 3.
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