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16/10/2005
-
21h08
da Folha de S.Paulo, no Rio
A uma semana do referendo sobre o desarmamento, houve mais cariocas dispostos a ir à praia do que a participar de dois atos na zona sul do Rio, promovido por defensores do Sim e do Não neste domingo.
Na Lagoa Rodrigo de Freitas, a governadora do Rio, Rosinha Matheus (PMDB) comandou ato que reuniu poucas dezenas de pessoas em favor do Sim e ainda enfrentou críticas. Com a ajuda de voluntários de escolas de samba, Rosinha ajudou a colocar em flutuação 36.091 mil cruzes nas águas da Lagoa, simbolizando o número de mortos por arma de fogo no ano passado.
Uma senhora que preferiu não se identificar se aproximou de Rosinha, durante sua entrevista aos jornalistas e protestou: "Isso é um absurdo. A Lagoa é da humanidade e vocês não têm o direito de vir aqui, sujar tudo e ir embora", queixou-se. A governadora respondeu que tão logo terminasse a manifestação o Corpo de Bombeiros limparia a Lagoa.
Na praia de Ipanema, uma caminhada até o Leblon em defesa do Não ao desarmamento no referendo reuniu cerca de 500 pessoas, embaladas pela bateria da escola de samba Grande Rio.
O policial militar Valter Calixto, 50, há dez anos em uma cadeira de rodas depois de ter sido ferido numa reação a um assalto, participou da passeata do Não. "Os direitos do cidadão têm que ser respeitados. Está na Constituição."
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o referendo
Atos sobre referendo atraem poucas pessoas no Rio
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A uma semana do referendo sobre o desarmamento, houve mais cariocas dispostos a ir à praia do que a participar de dois atos na zona sul do Rio, promovido por defensores do Sim e do Não neste domingo.
Na Lagoa Rodrigo de Freitas, a governadora do Rio, Rosinha Matheus (PMDB) comandou ato que reuniu poucas dezenas de pessoas em favor do Sim e ainda enfrentou críticas. Com a ajuda de voluntários de escolas de samba, Rosinha ajudou a colocar em flutuação 36.091 mil cruzes nas águas da Lagoa, simbolizando o número de mortos por arma de fogo no ano passado.
Uma senhora que preferiu não se identificar se aproximou de Rosinha, durante sua entrevista aos jornalistas e protestou: "Isso é um absurdo. A Lagoa é da humanidade e vocês não têm o direito de vir aqui, sujar tudo e ir embora", queixou-se. A governadora respondeu que tão logo terminasse a manifestação o Corpo de Bombeiros limparia a Lagoa.
Na praia de Ipanema, uma caminhada até o Leblon em defesa do Não ao desarmamento no referendo reuniu cerca de 500 pessoas, embaladas pela bateria da escola de samba Grande Rio.
O policial militar Valter Calixto, 50, há dez anos em uma cadeira de rodas depois de ter sido ferido numa reação a um assalto, participou da passeata do Não. "Os direitos do cidadão têm que ser respeitados. Está na Constituição."
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