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17/10/2005
-
12h13
da Folha Online
Três policiais militares acusados de envolvimento na morte do dentista Flávio Ferreira Sant'Ana, 28, começaram a ser julgados na manhã desta segunda-feira em São Paulo. O crime ocorreu em fevereiro do ano passado.
Sant'Ana, que era negro, foi morto a tiros depois de ser apontado como suspeito de envolvimento em um roubo. Depois, os PMs teriam forjado provas contra ele.
No total, sete policiais militares foram pronunciados pela Justiça e deverão ser levados a júri. Segundo o TJ (Tribunal de Justiça), ainda não há data confirmada para os outros julgamentos.
Crime
Sant'Ana dirigia seu carro quando foi abordado pelos PMs, na zona norte de São Paulo.
Os policiais disseram que uma suposta testemunha reconheceu o dentista como assaltante que teria levado seu dinheiro. Dias depois, a versão da testemunha foi desmentida na delegacia.
Após o crime, os policiais teriam forjado provas contra o dentista, apresentando um revólver com numeração raspada como sendo de Sant'Ana.
Dos sete PMs, três foram pronunciados por homicídio doloso. Os demais, por alteração da cena do crime.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a morte do dentista
Leia o que já foi publicado sobre suspeitas envolvendo policiais
PMs acusados de matar dentista começam a ser julgados em SP
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Três policiais militares acusados de envolvimento na morte do dentista Flávio Ferreira Sant'Ana, 28, começaram a ser julgados na manhã desta segunda-feira em São Paulo. O crime ocorreu em fevereiro do ano passado.
Sant'Ana, que era negro, foi morto a tiros depois de ser apontado como suspeito de envolvimento em um roubo. Depois, os PMs teriam forjado provas contra ele.
No total, sete policiais militares foram pronunciados pela Justiça e deverão ser levados a júri. Segundo o TJ (Tribunal de Justiça), ainda não há data confirmada para os outros julgamentos.
Crime
Sant'Ana dirigia seu carro quando foi abordado pelos PMs, na zona norte de São Paulo.
Os policiais disseram que uma suposta testemunha reconheceu o dentista como assaltante que teria levado seu dinheiro. Dias depois, a versão da testemunha foi desmentida na delegacia.
Após o crime, os policiais teriam forjado provas contra o dentista, apresentando um revólver com numeração raspada como sendo de Sant'Ana.
Dos sete PMs, três foram pronunciados por homicídio doloso. Os demais, por alteração da cena do crime.
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