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17/10/2005
-
21h52
da Folha Online
Três torcedores morreram desde domingo, no Estado de São Paulo, durante confrontos envolvendo torcidas de times de futebol. Um deles foi espancado até a morte em Campinas (95 km de São Paulo) e outros dois foram mortos a tiros na capital.
Por volta das 9h desta segunda-feira, Anderson Thomas, 28, o Conde, torcedor da Ponte Preta, foi espancado até a morte em Campinas, por cerca de 15 são-paulinos, enquanto tentava pegar ingressos para o jogo que acontece quarta-feira entre as duas equipes.
Ele teria sido agredido ao passar pelo setor reservado à retirada de ingressos de são-paulinos. O torcedor foi levado ao hospital Mário Gatti, onde chegou a passar por uma tomografia antes de morrer. De acordo com o hospital, a causa da morte foi um trauma crânio-encefálico.
Sete torcedores foram presos, mas apenas Rubens Gomes de Melo, 25, e Antônio Maria da Silva, 35, foram reconhecidos por ponte-pretanos e indiciados por homicídio qualificado. Um terceiro suspeito, o são-paulino Marcos Paulo Moraes, 28, o Fofo, foi identificado e está sendo procurado.
Domingo
No domingo, um palmeirense e um corintiano foram mortos a tiros durante confrontos envolvendo as torcidas dos dois times. Pelo menos outros quatro ficaram feridos.
Os problemas começaram ainda antes da partida, nas imediações da estação Tatuapé do metrô (zona leste de São Paulo). O palmeirense Diogo Lima Borges, 23, morreu após ser baleado no abdômen.
Outro palmeirense, Olival Manuel Tibúrcio Júnior, 23, foi baleado no ombro e operado no Hospital Tatuapé. Transferido por seus familiares para o Hospital Nossa Senhora do Rosário, ele não corre risco de morte. Outros dois torcedores foram hospitalizados, um deles com ferimentos na cabeça.
O jogo terminou empatado, mas os torcedores voltaram a se enfrentar por volta das 20h. Cerca de 160 corintianos e palmeirenses brigaram nas proximidades da avenida Santo Amaro (zona sul de São Paulo).
O corintiano Wellington Martins, 25, foi morto com um tiro no rosto. Já Claudei de Oliveira Paiva, 26, sofreu ferimentos na mão e na cabeça quando um artefato explosivo que ele carregava explodiu, segundo a Secretaria Estadual da Segurança Pública. Ele não corre risco de morte.
Com Folha de S.Paulo
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Três torcedores morreram desde domingo, no Estado de São Paulo, durante confrontos envolvendo torcidas de times de futebol. Um deles foi espancado até a morte em Campinas (95 km de São Paulo) e outros dois foram mortos a tiros na capital.
Por volta das 9h desta segunda-feira, Anderson Thomas, 28, o Conde, torcedor da Ponte Preta, foi espancado até a morte em Campinas, por cerca de 15 são-paulinos, enquanto tentava pegar ingressos para o jogo que acontece quarta-feira entre as duas equipes.
Ele teria sido agredido ao passar pelo setor reservado à retirada de ingressos de são-paulinos. O torcedor foi levado ao hospital Mário Gatti, onde chegou a passar por uma tomografia antes de morrer. De acordo com o hospital, a causa da morte foi um trauma crânio-encefálico.
Sete torcedores foram presos, mas apenas Rubens Gomes de Melo, 25, e Antônio Maria da Silva, 35, foram reconhecidos por ponte-pretanos e indiciados por homicídio qualificado. Um terceiro suspeito, o são-paulino Marcos Paulo Moraes, 28, o Fofo, foi identificado e está sendo procurado.
Domingo
No domingo, um palmeirense e um corintiano foram mortos a tiros durante confrontos envolvendo as torcidas dos dois times. Pelo menos outros quatro ficaram feridos.
Os problemas começaram ainda antes da partida, nas imediações da estação Tatuapé do metrô (zona leste de São Paulo). O palmeirense Diogo Lima Borges, 23, morreu após ser baleado no abdômen.
Outro palmeirense, Olival Manuel Tibúrcio Júnior, 23, foi baleado no ombro e operado no Hospital Tatuapé. Transferido por seus familiares para o Hospital Nossa Senhora do Rosário, ele não corre risco de morte. Outros dois torcedores foram hospitalizados, um deles com ferimentos na cabeça.
O jogo terminou empatado, mas os torcedores voltaram a se enfrentar por volta das 20h. Cerca de 160 corintianos e palmeirenses brigaram nas proximidades da avenida Santo Amaro (zona sul de São Paulo).
O corintiano Wellington Martins, 25, foi morto com um tiro no rosto. Já Claudei de Oliveira Paiva, 26, sofreu ferimentos na mão e na cabeça quando um artefato explosivo que ele carregava explodiu, segundo a Secretaria Estadual da Segurança Pública. Ele não corre risco de morte.
Com Folha de S.Paulo
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