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18/10/2005
-
12h34
da Folha Online
A Polícia Federal recuperou na segunda-feira (17) mais US$ 33 mil (R$ 73.590) e 32 mil euros (R$ 86.080) que haviam sido furtados da sede da superintendência do órgão no Rio. No total, cerca de R$ 2 milhões foram furtados no mês passado.
Agentes da PF estariam envolvidos no crime. O dinheiro foi encontrado em uma vidraçaria onde um dos suspeitos --que não é agente da PF-- havia trabalhado. Os valores estavam no alto de um guindaste.
De acordo com o Polícia Federal, ele auxiliou o agente Marcos Paulo Rocha, acusado pela PF de chefiar o furto, a retirar o dinheiro da superintendência.
Mais dinheiro
Na sexta-feira (14), R$ 640 mil em dólares e euros foram encontrados pela PF. O dinheiro havia sido apreendido durante a operação Caravelas, realizada para desarticular uma quadrilha de tráfico internacional de drogas.
O crime levou ao afastamento de 59 policiais e a uma correição de emergência. Dias depois, as investigações apontaram a troca de 20 kg de cocaína, apreendidos em 2004, por outra substância, na mesma delegacia. Agentes teriam substituído a droga por pó de mármore ou bicarbonato e vendido a cocaína para traficantes.
O escrivão Fábio Marôt Kair foi preso sob suspeita de envolvimento com a suposta quadrilha de policiais federais acusados de envolvimento no furto, no sumiço da cocaína, em pelo menos duas mortes e no furto de cheques.
Ele disse que não participou do furto dos R$ 2 milhões e, em troca do benefício da delação premiada, disse que o agente Rocha teria decidido furtar o dinheiro. Por segurança, o escrivão foi retirado do Rio pela PF.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre corrupção envolvendo policiais
PF encontra parte do dinheiro furtado da superintendência do Rio
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A Polícia Federal recuperou na segunda-feira (17) mais US$ 33 mil (R$ 73.590) e 32 mil euros (R$ 86.080) que haviam sido furtados da sede da superintendência do órgão no Rio. No total, cerca de R$ 2 milhões foram furtados no mês passado.
Agentes da PF estariam envolvidos no crime. O dinheiro foi encontrado em uma vidraçaria onde um dos suspeitos --que não é agente da PF-- havia trabalhado. Os valores estavam no alto de um guindaste.
De acordo com o Polícia Federal, ele auxiliou o agente Marcos Paulo Rocha, acusado pela PF de chefiar o furto, a retirar o dinheiro da superintendência.
Mais dinheiro
Na sexta-feira (14), R$ 640 mil em dólares e euros foram encontrados pela PF. O dinheiro havia sido apreendido durante a operação Caravelas, realizada para desarticular uma quadrilha de tráfico internacional de drogas.
O crime levou ao afastamento de 59 policiais e a uma correição de emergência. Dias depois, as investigações apontaram a troca de 20 kg de cocaína, apreendidos em 2004, por outra substância, na mesma delegacia. Agentes teriam substituído a droga por pó de mármore ou bicarbonato e vendido a cocaína para traficantes.
O escrivão Fábio Marôt Kair foi preso sob suspeita de envolvimento com a suposta quadrilha de policiais federais acusados de envolvimento no furto, no sumiço da cocaína, em pelo menos duas mortes e no furto de cheques.
Ele disse que não participou do furto dos R$ 2 milhões e, em troca do benefício da delação premiada, disse que o agente Rocha teria decidido furtar o dinheiro. Por segurança, o escrivão foi retirado do Rio pela PF.
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