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18/10/2005
-
23h57
ADRIANA CHAVES
da Agência Folha
A ressaca que atingiu o litoral de Fortaleza no fim da tarde de segunda-feira (17) provocou estragos na estrutura da Ponte dos Ingleses e no calçadão da praia de Iracema, tradicionais pontos turísticos. O fenômeno se repetiu nesta terça, mas não havia informações sobre vítimas ou ocorrências graves.
A área foi interditada para visitação. O calçadão, que já apresentava problemas, teve pedras arrancadas do piso e bancos destruídos pelas ondas, que chegaram a atingir cerca de 3m, segundo a Defesa Civil do Município.
De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, a principal dificuldade para reformar o calçadão será o embargo judicial de obras iniciadas pela gestão passada no local em razão de supostas irregularidades.
O chefe-geral da Guarda Metropolitana e da Defesa Civil, Arimá Rocha, disse que a ressaca começou às 14h de segunda e durou até as 18h, com picos às 17h. "O posto da guarda, na orla, foi arrastado por mais de 7m."
Ocorreram alagamentos em casas e barracos instalados na faixa de aproximadamente 5 km que interliga a praia do Arpoador à Barra do Ceará. "É uma área de risco, de população mais pobre, mas não houve destruição. Estamos monitoramento a área para que as famílias sejam retiradas de lá caso haja risco de prejuízos humanos e materiais."
Uma nova ressaca voltou a atingir o litoral de Fortaleza no fim da tarde desta terça, segundo a Funceme (Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos). Não há informação sobre problemas. Novos fenômenos deverão ocorrer nos próximos dias, mas com menor intensidade.
O meteorologista da Funceme David Ferran informou que as ressacas são mais comuns entre dezembro e janeiro, quando é verão no Brasil e inverno no hemisfério norte, origem desses ventos.
"A ressaca é causada por duas situações: marés altas acopladas a ondas altas. Nos próximos dias, haverá ventos, mas a maré estará meio metro inferior. É como um copo de água, se estiver cheio, a água cai com qualquer movimento. Se estiver mais vazio, não acontece nada", disse Ferran.
"As altas ondas são provocadas por ventos da América do Norte e da Europa, com milhares de quilômetros, que se propagam até o Ceará. Eles também podem vir do oceano Atlântico equatorial", afirmou o meteorologista.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre ressacas
Ressaca atinge litoral de Fortaleza e danifica pontos turísticos
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da Agência Folha
A ressaca que atingiu o litoral de Fortaleza no fim da tarde de segunda-feira (17) provocou estragos na estrutura da Ponte dos Ingleses e no calçadão da praia de Iracema, tradicionais pontos turísticos. O fenômeno se repetiu nesta terça, mas não havia informações sobre vítimas ou ocorrências graves.
A área foi interditada para visitação. O calçadão, que já apresentava problemas, teve pedras arrancadas do piso e bancos destruídos pelas ondas, que chegaram a atingir cerca de 3m, segundo a Defesa Civil do Município.
De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, a principal dificuldade para reformar o calçadão será o embargo judicial de obras iniciadas pela gestão passada no local em razão de supostas irregularidades.
O chefe-geral da Guarda Metropolitana e da Defesa Civil, Arimá Rocha, disse que a ressaca começou às 14h de segunda e durou até as 18h, com picos às 17h. "O posto da guarda, na orla, foi arrastado por mais de 7m."
Ocorreram alagamentos em casas e barracos instalados na faixa de aproximadamente 5 km que interliga a praia do Arpoador à Barra do Ceará. "É uma área de risco, de população mais pobre, mas não houve destruição. Estamos monitoramento a área para que as famílias sejam retiradas de lá caso haja risco de prejuízos humanos e materiais."
Uma nova ressaca voltou a atingir o litoral de Fortaleza no fim da tarde desta terça, segundo a Funceme (Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos). Não há informação sobre problemas. Novos fenômenos deverão ocorrer nos próximos dias, mas com menor intensidade.
O meteorologista da Funceme David Ferran informou que as ressacas são mais comuns entre dezembro e janeiro, quando é verão no Brasil e inverno no hemisfério norte, origem desses ventos.
"A ressaca é causada por duas situações: marés altas acopladas a ondas altas. Nos próximos dias, haverá ventos, mas a maré estará meio metro inferior. É como um copo de água, se estiver cheio, a água cai com qualquer movimento. Se estiver mais vazio, não acontece nada", disse Ferran.
"As altas ondas são provocadas por ventos da América do Norte e da Europa, com milhares de quilômetros, que se propagam até o Ceará. Eles também podem vir do oceano Atlântico equatorial", afirmou o meteorologista.
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