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21/10/2005
-
21h23
da Folha Online
Foi anunciado nesta sexta-feira pela Polícia Federal do Rio o esclarecimento do furto de cerca de R$ 2 milhões --em euros, dólares e reais-- de um cofre da sede da superintendência no Estado, ainda que 400 mil euros continuem desaparecidos. Três agentes federais foram responsabilizados.
O dinheiro foi levado de um cofre que fica na DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes), no dia 19 de setembro. Ele havia sido apreendido durante uma operação de combate a um esquema de tráfico internacional de drogas.
O escrivão Fábio Kair, o agente Marcos Paulo Rocha, e um informante, Ubirajara Saldanha Maia, o Bira, foram apontados como autores do crime. Eles foram indiciados por peculato e subtração de bem público.
Hoje, Kair e Rocha passaram por uma acareação com o objetivo de localizar a parcela de dinheiro que segue desaparecida. A estratégia não surtiu efeito, já que ambos mantiveram versões contrastantes dos fatos. Kair teria voltado a afirmar que uma quarta pessoa também participou da ação.
A hipótese será investigada. Segundo a PF, a mulher do agente Rocha, que é suspeita de guardar uma parte do dinheiro, prometeu se entregar na próxima segunda-feira.
O delegado Alessandro Moretti ameaçou seqüestrar os bens dos suspeitos para pressioná-los a confessar a localização da quantia. "Se ficarem com 400 mil euros, vamos tirar dos bens deles outros 400 mil euros, para que o dinheiro seja restituído ao Estado."
Kair, Rocha e Bira alegam não ter bens, mas a PF pretende investigar a existência de bens registrados em nomes de terceiros.
Escrivão
De acordo com o delegado, o crime foi solucionado por meio da investigação de outros delitos. "Era necessário solucionar outros delitos para ter a colaboração de alguém que tivesse participado do crime."
Kair foi inicialmente acusado de participar ou presenciar um homicídio. Moretti afirma que, a partir daí, ele confessou ter presenciado dois duplos-homicídios e ter desviado cheques apreendidos em uma rinha de galos, em outubro de 2004, além de ter furtado o cofre da DRE.
Houve dúvidas quanto à competência da investigação sobre os homicídios, cuja autoria Kair atribuiu a Rocha. O delegado afirma que ela cabe à própria PF já que os crimes foram praticados por agentes federais, em horário de trabalho, usando carros da instituição.
Kair está sob proteção policial e, segundo a PF, ainda não foi definido quando ele voltará para Brasília (DF).
Especial
Leia o que já foi publicado sobre furtos
Leia a cobertura completa sobre o crime na PF
PF afirma ter esclarecido furto de R$ 2 mi de cofre em sede do Rio
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Foi anunciado nesta sexta-feira pela Polícia Federal do Rio o esclarecimento do furto de cerca de R$ 2 milhões --em euros, dólares e reais-- de um cofre da sede da superintendência no Estado, ainda que 400 mil euros continuem desaparecidos. Três agentes federais foram responsabilizados.
O dinheiro foi levado de um cofre que fica na DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes), no dia 19 de setembro. Ele havia sido apreendido durante uma operação de combate a um esquema de tráfico internacional de drogas.
O escrivão Fábio Kair, o agente Marcos Paulo Rocha, e um informante, Ubirajara Saldanha Maia, o Bira, foram apontados como autores do crime. Eles foram indiciados por peculato e subtração de bem público.
Hoje, Kair e Rocha passaram por uma acareação com o objetivo de localizar a parcela de dinheiro que segue desaparecida. A estratégia não surtiu efeito, já que ambos mantiveram versões contrastantes dos fatos. Kair teria voltado a afirmar que uma quarta pessoa também participou da ação.
A hipótese será investigada. Segundo a PF, a mulher do agente Rocha, que é suspeita de guardar uma parte do dinheiro, prometeu se entregar na próxima segunda-feira.
O delegado Alessandro Moretti ameaçou seqüestrar os bens dos suspeitos para pressioná-los a confessar a localização da quantia. "Se ficarem com 400 mil euros, vamos tirar dos bens deles outros 400 mil euros, para que o dinheiro seja restituído ao Estado."
Kair, Rocha e Bira alegam não ter bens, mas a PF pretende investigar a existência de bens registrados em nomes de terceiros.
Escrivão
De acordo com o delegado, o crime foi solucionado por meio da investigação de outros delitos. "Era necessário solucionar outros delitos para ter a colaboração de alguém que tivesse participado do crime."
Kair foi inicialmente acusado de participar ou presenciar um homicídio. Moretti afirma que, a partir daí, ele confessou ter presenciado dois duplos-homicídios e ter desviado cheques apreendidos em uma rinha de galos, em outubro de 2004, além de ter furtado o cofre da DRE.
Houve dúvidas quanto à competência da investigação sobre os homicídios, cuja autoria Kair atribuiu a Rocha. O delegado afirma que ela cabe à própria PF já que os crimes foram praticados por agentes federais, em horário de trabalho, usando carros da instituição.
Kair está sob proteção policial e, segundo a PF, ainda não foi definido quando ele voltará para Brasília (DF).
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