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27/10/2005
-
10h59
da Folha Online
do Agora
Três pessoas presas quarta-feira (26) sob suspeita de envolvimento no furto de 136 quilos de cocaína pura que estavam na sede da Polícia Federal em São Paulo disseram aos policiais que a droga foi levada ao longo de três meses. Ou seja, de tempos em tempos, parte da cocaína era retirada do cofre.
Os suspeitos são funcionários de uma empresa terceirizada. O desvio da droga foi descoberto durante uma auditoria nacional, que começou pelo Estado, e a confirmação ocorreu na madrugada do último dia 21.
Informações iniciais da Federação Nacional dos Policiais Federais apontavam que ao menos cinco pessoas haviam sido presas pelo furto da droga. Procurada pela reportagem nesta quinta-feira, a assessoria de imprensa informou que a PF não deverá se pronunciar enquanto durar a auditoria.
No mesmo andar de onde sumiu a droga também fica a carceragem da superintendência. Lá, durante 40 dias, ficaram presos Paulo Maluf, ex-prefeito de São Paulo, e Flávio, seu filho.
Auditoria
A orientação para a realização da auditoria nos depósitos de todas as superintendências veio dias após a divulgação da suspeita de que 20 kg de cocaína apreendidos em 2004 haviam sido substituídos por outra substância, na DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes) do Rio.
Trata-se da mesma delegacia de onde cerca de R$ 2 milhões --em euros, dólares e reais-- foram furtados, em setembro. O caso foi dado pela PF como esclarecido no último dia 21. Três agentes foram apontados como responsáveis pelo crime.
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Suspeitos teriam furtado droga da PF ao longo de três meses
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Três pessoas presas quarta-feira (26) sob suspeita de envolvimento no furto de 136 quilos de cocaína pura que estavam na sede da Polícia Federal em São Paulo disseram aos policiais que a droga foi levada ao longo de três meses. Ou seja, de tempos em tempos, parte da cocaína era retirada do cofre.
Os suspeitos são funcionários de uma empresa terceirizada. O desvio da droga foi descoberto durante uma auditoria nacional, que começou pelo Estado, e a confirmação ocorreu na madrugada do último dia 21.
Informações iniciais da Federação Nacional dos Policiais Federais apontavam que ao menos cinco pessoas haviam sido presas pelo furto da droga. Procurada pela reportagem nesta quinta-feira, a assessoria de imprensa informou que a PF não deverá se pronunciar enquanto durar a auditoria.
No mesmo andar de onde sumiu a droga também fica a carceragem da superintendência. Lá, durante 40 dias, ficaram presos Paulo Maluf, ex-prefeito de São Paulo, e Flávio, seu filho.
Auditoria
A orientação para a realização da auditoria nos depósitos de todas as superintendências veio dias após a divulgação da suspeita de que 20 kg de cocaína apreendidos em 2004 haviam sido substituídos por outra substância, na DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes) do Rio.
Trata-se da mesma delegacia de onde cerca de R$ 2 milhões --em euros, dólares e reais-- foram furtados, em setembro. O caso foi dado pela PF como esclarecido no último dia 21. Três agentes foram apontados como responsáveis pelo crime.
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