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05/10/2000
-
16h04
da Folha Online
O prefeito de São Paulo, Celso Pitta (PTN), culpou o governo estadual pelas enchentes na cidade. Ele afirmou que os paulistanos voltarão a sofrer no período de chuvas.
Pitta afirmou que o programa de rebaixamento da calha do rio Tietê está atrasado o que, segundo ele, reduz o rendimento das obras municipais contra enchentes. "Essa parte importantíssima para a solução do problema das enchentes em São Paulo não foi resolvida", disse.
O prefeito disse ainda que investiu US$ 350 milhões em obras contra enchentes mas, para solucionar o problema, seriam necessários US$ 9 bilhões. "Fizemos tudo que foi possível dentro da limitação de recursos: investimos em obras de combate as enchentes e mobilização em limpeza de córrego, galerias e bocas-de-lobo. Existe descaso por parte do governo estadual mas isso não aconteceu na prefeitura."
Pitta afirmou que a população também é responsável pelas enchentes em São Paulo. "A sociedade não dá atenção à cidade, ao meio ambiente, não coloca lixo em lugares próprios." Pitta disse que o próximo prefeito terá "muito trabalho pela frente", mas não encontrará a cidade do jeito que ele encontrou.
O superintendente do Daee (Departamento de Águas e Energia Elétrica), João Gilberto Lotufo Conejo, afirmou que o rebaixamento da calha do rio Tietê da barragem Edgar de Souza, em Santana do Parnaíba (40 km de SP) até o Cebolão (zona oeste de São Paulo)_no total de 16,5 km_, está "quase concluído".
Cobejo disse que a segunda fase de rebaixamento da calha do rio, que vai do Cebolão até a barragem da Penha (zona leste de SP)_com 25 km_ , está em processo licitatório. "Devemos lançar em breve o processo licitatório e a obra deverá começar em meados do ano que vem", afirmou.
O superintendente afirmou que o governo estadual investiu R$ 500 milhões em obras contra enchentes mas que, mesmo assim, os paulistanos voltarão a sofrer com o problema. "Não podemos resolver em curto prazo problemas que vêm em décadas. Para obter um resultado em nível global, ainda temos um tempo pela frente."
Pitta e Conejo participaram hoje do lançamento do site CGE (Centro de Gerenciamento de Emergência), na USP (Universidade de São Paulo). O site terá informações antecipadas das condições meteorológicas, pontos de alagamento na cidade, alternativas de tráfego, entre outros.
O site foi desenvolvido pela prefeitura em parceria com a USP. O endereço é cge-svp.prodam.sp.gov.br.
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Pitta culpa governo estadual por enchentes
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O prefeito de São Paulo, Celso Pitta (PTN), culpou o governo estadual pelas enchentes na cidade. Ele afirmou que os paulistanos voltarão a sofrer no período de chuvas.
Pitta afirmou que o programa de rebaixamento da calha do rio Tietê está atrasado o que, segundo ele, reduz o rendimento das obras municipais contra enchentes. "Essa parte importantíssima para a solução do problema das enchentes em São Paulo não foi resolvida", disse.
O prefeito disse ainda que investiu US$ 350 milhões em obras contra enchentes mas, para solucionar o problema, seriam necessários US$ 9 bilhões. "Fizemos tudo que foi possível dentro da limitação de recursos: investimos em obras de combate as enchentes e mobilização em limpeza de córrego, galerias e bocas-de-lobo. Existe descaso por parte do governo estadual mas isso não aconteceu na prefeitura."
Pitta afirmou que a população também é responsável pelas enchentes em São Paulo. "A sociedade não dá atenção à cidade, ao meio ambiente, não coloca lixo em lugares próprios." Pitta disse que o próximo prefeito terá "muito trabalho pela frente", mas não encontrará a cidade do jeito que ele encontrou.
O superintendente do Daee (Departamento de Águas e Energia Elétrica), João Gilberto Lotufo Conejo, afirmou que o rebaixamento da calha do rio Tietê da barragem Edgar de Souza, em Santana do Parnaíba (40 km de SP) até o Cebolão (zona oeste de São Paulo)_no total de 16,5 km_, está "quase concluído".
Cobejo disse que a segunda fase de rebaixamento da calha do rio, que vai do Cebolão até a barragem da Penha (zona leste de SP)_com 25 km_ , está em processo licitatório. "Devemos lançar em breve o processo licitatório e a obra deverá começar em meados do ano que vem", afirmou.
O superintendente afirmou que o governo estadual investiu R$ 500 milhões em obras contra enchentes mas que, mesmo assim, os paulistanos voltarão a sofrer com o problema. "Não podemos resolver em curto prazo problemas que vêm em décadas. Para obter um resultado em nível global, ainda temos um tempo pela frente."
Pitta e Conejo participaram hoje do lançamento do site CGE (Centro de Gerenciamento de Emergência), na USP (Universidade de São Paulo). O site terá informações antecipadas das condições meteorológicas, pontos de alagamento na cidade, alternativas de tráfego, entre outros.
O site foi desenvolvido pela prefeitura em parceria com a USP. O endereço é cge-svp.prodam.sp.gov.br.
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