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08/11/2005
-
11h34
da Folha Online
Entidades de direitos humanos marcaram para esta terça-feira um ato contra a impunidade em São Paulo. A manifestação foi motivada pela decisão do juiz Richard Francisco Chequini, que rejeitou a denúncia contra cinco policiais militares e um segurança clandestino por suposta participação no massacre de moradores de rua da região central.
O crime ocorreu em 2004, e a decisão do juiz, do 1º Tribunal do Júri, foi conhecida na segunda-feira (7).
Contra a decisão, a Pastoral do Povo de Rua, o Movimento Nacional de Direitos Humanos e entidades marcaram para as 16h uma manifestação em frente ao prédio do Tribunal de Justiça de São Paulo, no centro da cidade.
Denúncia
Segundo a denúncia do Ministério Público, os envolvidos cometeram os crimes de homicídio doloso qualificado (motivo torpe e sem chance de defesa por parte da vítima), tentativa de homicídio, formação de quadrilha e associação para o tráfico de drogas.
Três dos denunciados já estiveram presos pelos assassinatos, mas foram liberados ainda no ano passado, a pedido da própria Promotoria, por falta de provas. O crime ainda não foi solucionado.
Em sua decisão, o juiz afirmou que "a denúncia não reúne os pressupostos necessários para seu recebimento".
Ele disse também que várias linhas de investigação surgiram nos autos, "todas sem continuidade lógica e relação com os fatos tratados no inquérito. Afirmou, ainda, que os dados acrescidos "não ultrapassam a singela condição de suposição ou desconfiança".
Mortes
As agressões contra os moradores de rua ocorreram nos dias 19 e 22 de agosto de 2004. Sete morreram, todos golpeadas na cabeça. Os ataques ganharam repercussão internacional.
Na época, o secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, prometeu que o caso estaria resolvido em 30 dias. Mais de cem testemunhas já foram ouvidas e os únicos três suspeitos que haviam sido detidos foram postos em liberdade por falta de provas, segundo justificou o Ministério Público.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre violência contra moradores de rua
Saiba mais sobre os ataques contra moradores de rua em SP
Entidades de direitos humanos realizam ato contra impunidade em SP
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Entidades de direitos humanos marcaram para esta terça-feira um ato contra a impunidade em São Paulo. A manifestação foi motivada pela decisão do juiz Richard Francisco Chequini, que rejeitou a denúncia contra cinco policiais militares e um segurança clandestino por suposta participação no massacre de moradores de rua da região central.
O crime ocorreu em 2004, e a decisão do juiz, do 1º Tribunal do Júri, foi conhecida na segunda-feira (7).
Contra a decisão, a Pastoral do Povo de Rua, o Movimento Nacional de Direitos Humanos e entidades marcaram para as 16h uma manifestação em frente ao prédio do Tribunal de Justiça de São Paulo, no centro da cidade.
Denúncia
Segundo a denúncia do Ministério Público, os envolvidos cometeram os crimes de homicídio doloso qualificado (motivo torpe e sem chance de defesa por parte da vítima), tentativa de homicídio, formação de quadrilha e associação para o tráfico de drogas.
Três dos denunciados já estiveram presos pelos assassinatos, mas foram liberados ainda no ano passado, a pedido da própria Promotoria, por falta de provas. O crime ainda não foi solucionado.
Em sua decisão, o juiz afirmou que "a denúncia não reúne os pressupostos necessários para seu recebimento".
Ele disse também que várias linhas de investigação surgiram nos autos, "todas sem continuidade lógica e relação com os fatos tratados no inquérito. Afirmou, ainda, que os dados acrescidos "não ultrapassam a singela condição de suposição ou desconfiança".
Mortes
As agressões contra os moradores de rua ocorreram nos dias 19 e 22 de agosto de 2004. Sete morreram, todos golpeadas na cabeça. Os ataques ganharam repercussão internacional.
Na época, o secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, prometeu que o caso estaria resolvido em 30 dias. Mais de cem testemunhas já foram ouvidas e os únicos três suspeitos que haviam sido detidos foram postos em liberdade por falta de provas, segundo justificou o Ministério Público.
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