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08/11/2005
-
20h53
da Folha Online
O pedido de liberdade dos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, acusados de envolvimento na morte do casal Richthofen, em São Paulo, em 2002, foi deferido nesta terça-feira pela 6ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça), por maioria de votos.
Trata-se de uma extensão dos efeitos do habeas corpus concedido no final de junho à filha das vítimas e também ré no processo, Suzane. Ela aguarda o julgamento em liberdade.
O ministro Paulo Galotti, que adiou a decisão ao pedir vistas do processo em 27 de setembro, acompanhou o relator, ministro Nilson Naves, e defendeu a extensão da liberdade aos irmãos.
Naves afirmou que os irmãos deveriam receber o mesmo tratamento de Suzane pois a prisão dos três foi expedida em um único decreto, em 19 de novembro de 2002. Ele entendeu ainda que as prisões não são mais necessárias para conclusão da instrução criminal, e que não existe mais clamor público, ou seja, que não há ameaça à sua integridade física.
O ministro Paulo Medina também concordou com a extensão. Os ministros Hamilton Carvalhido e Hélio Quaglia Barbosa votaram contra.
Em julho, o presidente do STJ, ministro Edson Vidigal, havia negado o pedido de liberdade. Ele afirmou que não havia elementos suficientes para verificar a perfeita igualdade entre os casos de Suzane e dos supostos cúmplices.
Suzane
No dia 29 de junho, Suzane deixou o Centro de Ressocialização de Rio Claro (175 km de São Paulo).
Ela estava presa desde novembro de 2002, quando, aos 19 anos, confessou o crime, ao lado do então namorado, Daniel, e do irmão dele, Cristian.
Os três foram denunciados à Justiça por duplo homicídio triplamente qualificado --motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima. O julgamento ainda não tem data prevista para ocorrer.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o assassinato do casal Richthofen
Leia o que já foi publicado sobre crimes em família
STJ estende habeas corpus e concede liberdade aos irmãos Cravinhos
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O pedido de liberdade dos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, acusados de envolvimento na morte do casal Richthofen, em São Paulo, em 2002, foi deferido nesta terça-feira pela 6ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça), por maioria de votos.
R.Cassimiro/Folha Imagem |
Irmãos Cravinhos, acusados de matar casal em 2002 |
O ministro Paulo Galotti, que adiou a decisão ao pedir vistas do processo em 27 de setembro, acompanhou o relator, ministro Nilson Naves, e defendeu a extensão da liberdade aos irmãos.
Naves afirmou que os irmãos deveriam receber o mesmo tratamento de Suzane pois a prisão dos três foi expedida em um único decreto, em 19 de novembro de 2002. Ele entendeu ainda que as prisões não são mais necessárias para conclusão da instrução criminal, e que não existe mais clamor público, ou seja, que não há ameaça à sua integridade física.
O ministro Paulo Medina também concordou com a extensão. Os ministros Hamilton Carvalhido e Hélio Quaglia Barbosa votaram contra.
Em julho, o presidente do STJ, ministro Edson Vidigal, havia negado o pedido de liberdade. Ele afirmou que não havia elementos suficientes para verificar a perfeita igualdade entre os casos de Suzane e dos supostos cúmplices.
Suzane
No dia 29 de junho, Suzane deixou o Centro de Ressocialização de Rio Claro (175 km de São Paulo).
Tuca Vieira/Folha Imagem |
Suzane Richthofen (esq.) deixou penitenciária em junho |
Os três foram denunciados à Justiça por duplo homicídio triplamente qualificado --motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima. O julgamento ainda não tem data prevista para ocorrer.
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