Publicidade
Publicidade
09/11/2005
-
22h34
SÍLVIA FREIRE
da Agência Folha
O padre Félix Barbosa Carreiro, 43, acusado de exploração sexual de adolescentes, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça nesta quarta-feira, dois dias depois de ter tido a prisão em flagrante relaxada.
Na madrugada de sábado, o padre Carreiro havia sido flagrado em um motel em São Luís acompanhado por quatro adolescentes, dois com menos de 18 anos. Na segunda-feira, ele foi solto por decisão do juiz de plantão, Fernando Mendonça, que fixou uma fiança de R$ 800.
Nesta quarta-feira, o juiz José Joaquim Figueiredo dos Anjos, da 2ª Vara Criminal de São Luís, acatou uma representação feita pela delegada Ana Karla Fernandes, que conduz o inquérito contra Carreiro, pedindo a prisão do padre.
"Trata-se de um crime que trouxe grande repercussão social, haja vista o número até agora indeterminado de vítimas. Já foram ouvidas mais de dez vítimas dele", disse Figueiredo dos Anjos. Segundo o juiz, a prisão impede que eventualmente ele tente intimidar as testemunhas que ainda serão ouvidas no inquérito.
A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente de São Luís investiga também um outro padre que, segundo duas vítimas ouvidas em depoimento, mora na mesma casa paroquial de Carreiro e teria abusado sexualmente delas.
O advogado Paulo Cruz Pereira da Silva, que representa o padre Carreiro, disse à tarde que ainda não sabia das alegações do juiz para a prisão, mas que serão tomadas as medidas judiciais necessárias para tentar libertá-lo.
Prisão
Segundo o juiz Figueiredo dos Anjos, o padre prestava depoimento à Polícia Civil quando foi notificado da prisão. Ele foi levado ao Comando da Polícia Militar, em São Luís.
Em depoimento anterior, o padre havia dito que mantinha relações sexuais com adolescentes. Segundo o advogado, Carreiro está muito abatido e tomando antidepressivos.
Na segunda-feira, a assessoria de imprensa da Arquidiocese de São Luís divulgou uma nota, lastimando a atitude do padre, que classificou como "gravíssima", e pedindo perdão às vítimas e à sociedade.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre pedofilia
Justiça volta a mandar prender padre suspeito de exploração sexual
Publicidade
da Agência Folha
O padre Félix Barbosa Carreiro, 43, acusado de exploração sexual de adolescentes, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça nesta quarta-feira, dois dias depois de ter tido a prisão em flagrante relaxada.
Na madrugada de sábado, o padre Carreiro havia sido flagrado em um motel em São Luís acompanhado por quatro adolescentes, dois com menos de 18 anos. Na segunda-feira, ele foi solto por decisão do juiz de plantão, Fernando Mendonça, que fixou uma fiança de R$ 800.
Nesta quarta-feira, o juiz José Joaquim Figueiredo dos Anjos, da 2ª Vara Criminal de São Luís, acatou uma representação feita pela delegada Ana Karla Fernandes, que conduz o inquérito contra Carreiro, pedindo a prisão do padre.
"Trata-se de um crime que trouxe grande repercussão social, haja vista o número até agora indeterminado de vítimas. Já foram ouvidas mais de dez vítimas dele", disse Figueiredo dos Anjos. Segundo o juiz, a prisão impede que eventualmente ele tente intimidar as testemunhas que ainda serão ouvidas no inquérito.
A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente de São Luís investiga também um outro padre que, segundo duas vítimas ouvidas em depoimento, mora na mesma casa paroquial de Carreiro e teria abusado sexualmente delas.
O advogado Paulo Cruz Pereira da Silva, que representa o padre Carreiro, disse à tarde que ainda não sabia das alegações do juiz para a prisão, mas que serão tomadas as medidas judiciais necessárias para tentar libertá-lo.
Prisão
Segundo o juiz Figueiredo dos Anjos, o padre prestava depoimento à Polícia Civil quando foi notificado da prisão. Ele foi levado ao Comando da Polícia Militar, em São Luís.
Em depoimento anterior, o padre havia dito que mantinha relações sexuais com adolescentes. Segundo o advogado, Carreiro está muito abatido e tomando antidepressivos.
Na segunda-feira, a assessoria de imprensa da Arquidiocese de São Luís divulgou uma nota, lastimando a atitude do padre, que classificou como "gravíssima", e pedindo perdão às vítimas e à sociedade.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice