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11/11/2005
-
17h04
da Folha Online
O juiz José Zoéga Coelho, do Jecrim (Juizado Especial Criminal), recebeu nesta sexta-feira uma denúncia que acusa o ex-boxeador norte-americano Mike Tyson de ter agredido o cinegrafista Carlos Mello, do SBT. Os dois compareceram a um audiência preliminar do processo, no fórum da Barra Funda (zona oeste de São Paulo).
Uma nova audiência, para a instrução do processo, foi agendada para o dia 7 de março de 2006, às 13h30. O ex-boxeador está intimado a comparecer. Por tratar-se de um crime leve, ele não está impedido de deixar o Brasil. Se não comparecer à audiência de março, pode ser julgado à revelia.
Por meio de seu advogado, o cinegrafista propôs encerrar o caso em troca de R$ 1 milhão. Tyson recusou a oferta e ofereceu, em troca, o conserto do equipamento de vídeo quebrado por ele. Foi a vez do cinegrafista recusar.
Segundo o cinegrafista, o ex-boxeador não foi enquadrado na lei de penas alternativas, como doação de cestas básicas ou prestação de serviços, porque tem antecedentes em seu país. Mello afirma que pretende entrar na Justiça americana com um processo por danos morais contra Tyson.
Tyson chegou ao fórum vestindo uma camisa da seleção argentina de futebol autografada por Diego Maradona. Permaneceu tranqüilo durante a sessão e só parou de sorrir quando ouviu que a Justiça aceitara a acusação contra ele, conforme as declarações do cinegrafista.
Em sua decisão, o juiz determinou ainda que o Ministério da Justiça solicite os antecedentes criminais de Tyson aos Estados Unidos, para saber se houve condenação criminal definitiva e cumprimento de pena.
Se o ex-boxeador estiver há mais de cinco anos sem problemas, poderá ter a pena convertida em doação de cestas básicas ou trabalhos comunitários. Caso contrário, poderá ter que cumprir pena ou pagar multa, conforme determina o Código Penal.
Agressão
A confusão envolvendo o ex-boxeador ocorreu na madrugada de quinta (10), na casa noturna Bahamas (zona sul). Com a ajuda de um intérprete, Tyson foi ouvido no 27º Distrito Policial (Campo Belo) e liberado após assinar um termo circunstanciado por lesão corporal, danos materiais e exercício arbitrário de suas razões (fazer justiça com as próprias mãos).
Tyson disse que agrediu o cinegrafista porque ele não atendeu ao pedido para parar de filmar. O ex-boxeador disse ter ficado nervoso com a gravação das imagens. O cinegrafista afirma que tinha autorização do dono, Oscar Maroni, para filmar no interior do Bahamas.
Mello diz que Tyson, que estava em um camarote da casa noturna, se dirigiu até ele, arrancou a câmera da sua mão e jogou no chão. Em seguida, bateu com o equipamento na cabeça do cinegrafista. Tyson queria a fita. "Entreguei a fita para ele que quebrou com apenas uma mão", disse o cinegrafista. A câmera ficou danificada, e a fita foi totalmente destruída.
Após recolher os pedaços da câmera quebrada, o cinegrafista saiu da casa noturna e ligou para polícia, mas Tyson já tinha ido para outra casa noturna, a Love Story, dessa vez na região central da cidade. Tyson não ofereceu resistência e seguiu para o distrito no carro do dono da casa noturna.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Mike Tyson
Juiz aceita denúncia contra o ex-boxeador Mike Tyson
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O juiz José Zoéga Coelho, do Jecrim (Juizado Especial Criminal), recebeu nesta sexta-feira uma denúncia que acusa o ex-boxeador norte-americano Mike Tyson de ter agredido o cinegrafista Carlos Mello, do SBT. Os dois compareceram a um audiência preliminar do processo, no fórum da Barra Funda (zona oeste de São Paulo).
Uma nova audiência, para a instrução do processo, foi agendada para o dia 7 de março de 2006, às 13h30. O ex-boxeador está intimado a comparecer. Por tratar-se de um crime leve, ele não está impedido de deixar o Brasil. Se não comparecer à audiência de março, pode ser julgado à revelia.
Alexandre Meneghini/AP |
Mike Tyson veste camisa da seleção argentina de futebol |
Segundo o cinegrafista, o ex-boxeador não foi enquadrado na lei de penas alternativas, como doação de cestas básicas ou prestação de serviços, porque tem antecedentes em seu país. Mello afirma que pretende entrar na Justiça americana com um processo por danos morais contra Tyson.
Tyson chegou ao fórum vestindo uma camisa da seleção argentina de futebol autografada por Diego Maradona. Permaneceu tranqüilo durante a sessão e só parou de sorrir quando ouviu que a Justiça aceitara a acusação contra ele, conforme as declarações do cinegrafista.
Em sua decisão, o juiz determinou ainda que o Ministério da Justiça solicite os antecedentes criminais de Tyson aos Estados Unidos, para saber se houve condenação criminal definitiva e cumprimento de pena.
Se o ex-boxeador estiver há mais de cinco anos sem problemas, poderá ter a pena convertida em doação de cestas básicas ou trabalhos comunitários. Caso contrário, poderá ter que cumprir pena ou pagar multa, conforme determina o Código Penal.
Agressão
A confusão envolvendo o ex-boxeador ocorreu na madrugada de quinta (10), na casa noturna Bahamas (zona sul). Com a ajuda de um intérprete, Tyson foi ouvido no 27º Distrito Policial (Campo Belo) e liberado após assinar um termo circunstanciado por lesão corporal, danos materiais e exercício arbitrário de suas razões (fazer justiça com as próprias mãos).
Tyson disse que agrediu o cinegrafista porque ele não atendeu ao pedido para parar de filmar. O ex-boxeador disse ter ficado nervoso com a gravação das imagens. O cinegrafista afirma que tinha autorização do dono, Oscar Maroni, para filmar no interior do Bahamas.
Mello diz que Tyson, que estava em um camarote da casa noturna, se dirigiu até ele, arrancou a câmera da sua mão e jogou no chão. Em seguida, bateu com o equipamento na cabeça do cinegrafista. Tyson queria a fita. "Entreguei a fita para ele que quebrou com apenas uma mão", disse o cinegrafista. A câmera ficou danificada, e a fita foi totalmente destruída.
Após recolher os pedaços da câmera quebrada, o cinegrafista saiu da casa noturna e ligou para polícia, mas Tyson já tinha ido para outra casa noturna, a Love Story, dessa vez na região central da cidade. Tyson não ofereceu resistência e seguiu para o distrito no carro do dono da casa noturna.
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