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12/11/2005
-
13h15
da Folha Online
A gerência do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) no Amazonas vai elaborar um plano de manejo para controlar a presença de urubus na região do aeroporto militar de Ponta Pelada.
"Normalmente, o Ibama apenas analisa, aprova e fiscaliza os plano de manejo. Desta vez, nossos técnicos vão elaborar o plano, porque o aeroporto é militar e o controle dos urubus se tornou uma questão de segurança nacional", afirmou o gerente-executivo do Ibama, Henrique Pereira.
Segundo a analista ambiental do Ibama Márcia Nogueira, no dia 18 de agosto foi publicada uma norma que obriga os administradores dos aeroportos em todo o país a elaborarem um plano de manejo para controlar a presença de aves. "Esta experiência de Ponta Pelada, a toque de caixa, pode se expandir para outros aeroportos", disse.
Cinco profissionais do Ibama --dois veterinários, um ornitólogo (especialista em pássaros), um engenheiro-agrônomo e um biólogo-- estão envolvidos na elaboração do plano. Está marcada para 7 de dezembro uma reunião entre Comar, Ibama, Infraero, Ministério Público Federal e prefeitura de Manaus para iniciar a execução do plano de manejo.
O aeroporto Ponta Pelada fica próximo à feira do Panair, localizada à beira do rio Negro --um dos principais pontos de comercialização de peixe fresco de Manaus. No seu entorno, há uma área de mata nativa.
"Há cinco espécies de urubus no Brasil e todas ocorrem na Amazônia. Mas lá encontramos só uma, a do urubu de cabeça-preta. Ele é atraído para aquela área por causa da fonte de alimentação, da fonte de água e dos abrigos contra chuva e vento" afirmou o analista ambiental do Ibama, Robson Czaban.
Ele afirma que, para diminuir a quantidade de urubus na cidade, a prefeitura deveria realizar a coleta de resíduos sólidos durante a madrugada, em todos os bairros, porque as aves saem em busca de alimento durante o início do dia.
"Além disso, a população deveria jogar o lixo em recipientes tampados e não deveria jogar material orgânico no rio. O poder público poderia incentivar o aproveitamento econômico das carcaças de peixe para produção de ração, por exemplo", defendeu.
Com Agência Brasil
Especial
Leia o que já foi publicado sobre urubus
Ibama fará plano para controlar presença de urubus em aeroporto do AM
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A gerência do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) no Amazonas vai elaborar um plano de manejo para controlar a presença de urubus na região do aeroporto militar de Ponta Pelada.
"Normalmente, o Ibama apenas analisa, aprova e fiscaliza os plano de manejo. Desta vez, nossos técnicos vão elaborar o plano, porque o aeroporto é militar e o controle dos urubus se tornou uma questão de segurança nacional", afirmou o gerente-executivo do Ibama, Henrique Pereira.
Segundo a analista ambiental do Ibama Márcia Nogueira, no dia 18 de agosto foi publicada uma norma que obriga os administradores dos aeroportos em todo o país a elaborarem um plano de manejo para controlar a presença de aves. "Esta experiência de Ponta Pelada, a toque de caixa, pode se expandir para outros aeroportos", disse.
Cinco profissionais do Ibama --dois veterinários, um ornitólogo (especialista em pássaros), um engenheiro-agrônomo e um biólogo-- estão envolvidos na elaboração do plano. Está marcada para 7 de dezembro uma reunião entre Comar, Ibama, Infraero, Ministério Público Federal e prefeitura de Manaus para iniciar a execução do plano de manejo.
O aeroporto Ponta Pelada fica próximo à feira do Panair, localizada à beira do rio Negro --um dos principais pontos de comercialização de peixe fresco de Manaus. No seu entorno, há uma área de mata nativa.
"Há cinco espécies de urubus no Brasil e todas ocorrem na Amazônia. Mas lá encontramos só uma, a do urubu de cabeça-preta. Ele é atraído para aquela área por causa da fonte de alimentação, da fonte de água e dos abrigos contra chuva e vento" afirmou o analista ambiental do Ibama, Robson Czaban.
Ele afirma que, para diminuir a quantidade de urubus na cidade, a prefeitura deveria realizar a coleta de resíduos sólidos durante a madrugada, em todos os bairros, porque as aves saem em busca de alimento durante o início do dia.
"Além disso, a população deveria jogar o lixo em recipientes tampados e não deveria jogar material orgânico no rio. O poder público poderia incentivar o aproveitamento econômico das carcaças de peixe para produção de ração, por exemplo", defendeu.
Com Agência Brasil
Especial
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