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22/11/2005
-
12h20
da Folha Online
Internos da unidade Tatuapé da Febem, na zona leste de São Paulo, promovem um tumulto nesta terça-feira.
Segundo o sindicato dos funcionários, um grupo de internos teria conseguido fugir durante a confusão.
A Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor) ainda não confirmou as causas do motim ou se há reféns.
Helicópteros da polícia sobrevoam o local. Há um foco de fogo dentro do complexo.
OEA
Pela primeira vez uma acusação de maus-tratos e espancamento de internos da Febem de São Paulo vai ser submetida à Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA (Organização dos Estados Americanos), informa reportagem publicada pela Folha nesta terça-feira.
As irregularidades teriam ocorrido também no complexo do Tatuapé. Ontem, 1.350 adolescentes --20% dos internos da fundação-- estavam distribuídos em 16 unidades do complexo.
O envio do caso para a corte é o desfecho de um processo que começou no ano passado e que não teve um final satisfatório. Em abril de 2004, o Cejil (Centro pela Justiça e pelo Direito Internacional) e a Comissão Teotônio Vilela encaminharam à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA um pedido de "medidas cautelares" --ações de emergência para garantir o direito imediato-- em favor de internos.
A Febem negou ontem a continuidade da prática de tortura e maus-tratos nas unidades da fundação e afirmou não entender por que a OEA não levou em consideração os argumentos do governo paulista.
Com Folha de S.Paulo
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Segundo o sindicato dos funcionários, um grupo de internos teria conseguido fugir durante a confusão.
A Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor) ainda não confirmou as causas do motim ou se há reféns.
Helicópteros da polícia sobrevoam o local. Há um foco de fogo dentro do complexo.
OEA
Pela primeira vez uma acusação de maus-tratos e espancamento de internos da Febem de São Paulo vai ser submetida à Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA (Organização dos Estados Americanos), informa reportagem publicada pela Folha nesta terça-feira.
As irregularidades teriam ocorrido também no complexo do Tatuapé. Ontem, 1.350 adolescentes --20% dos internos da fundação-- estavam distribuídos em 16 unidades do complexo.
O envio do caso para a corte é o desfecho de um processo que começou no ano passado e que não teve um final satisfatório. Em abril de 2004, o Cejil (Centro pela Justiça e pelo Direito Internacional) e a Comissão Teotônio Vilela encaminharam à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA um pedido de "medidas cautelares" --ações de emergência para garantir o direito imediato-- em favor de internos.
A Febem negou ontem a continuidade da prática de tortura e maus-tratos nas unidades da fundação e afirmou não entender por que a OEA não levou em consideração os argumentos do governo paulista.
Com Folha de S.Paulo
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