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24/11/2005
-
00h40
FÁBIO GUIBU
da Agência Folha, em Recife
Cerca de 4.000 pessoas, segundo a Polícia Militar, participaram na quarta-feira (23), em Recife, de uma passeata contra o aumento 9,55% na tarifa do ônibus urbano, em vigor desde a semana passada.
A manifestação, convocada por entidades estudantis, foi a maior registrada até agora desde o início dos protestos, há seis dias. Nesse período, 47 ônibus foram depredados e cerca de cem manifestantes, presos. Pelo menos cinco pessoas se feriram, sem gravidade.
Na quarta, não houve incidentes. Cerca de 800 policiais militares acompanharam a passeata, que provocou a interdição temporária de diversas ruas e avenidas no centro da cidade. Além de estudantes, participaram do protesto parlamentares, militantes de partidos políticos de esquerda, sindicatos e movimentos sociais.
Uma comissão, que incluiu representantes da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), se reuniu com a secretária do gabinete civil do governo, Lúcia Pontes, e conseguiu abrir negociação com a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos).
Além da redução da tarifa, o grupo pediu a Pontes a substituição do comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar, Luiz Meira, acusado pelos manifestantes de permitir ações violentas contra os estudantes.
A secretária informou que as acusações serão investigadas. Meira não participou ontem diretamente das operações policiais na passeata. O comandante de policiamento especializado, coronel Artur Ferraz, disse que o comando da PM "não apóia excessos" na corporação.
A vice-presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes), Louise Caroline Silva, 22, afirmou que os protestos vão continuar até que o reajuste seja revisto. Ela condenou a depredação dos ônibus e a repressão policial.
Para tentar garantir a segurança de 50 manifestantes que sentiam ameaçados, estudantes de direito entraram na Justiça com pedidos de habeas corpus preventivo em favor deles. A vice-presidente da UNE foi uma das beneficiadas.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre protestos contra aumentos de tarifa
Cerca de 4.000 participam de protesto contra aumento de tarifa em PE
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da Agência Folha, em Recife
Cerca de 4.000 pessoas, segundo a Polícia Militar, participaram na quarta-feira (23), em Recife, de uma passeata contra o aumento 9,55% na tarifa do ônibus urbano, em vigor desde a semana passada.
A manifestação, convocada por entidades estudantis, foi a maior registrada até agora desde o início dos protestos, há seis dias. Nesse período, 47 ônibus foram depredados e cerca de cem manifestantes, presos. Pelo menos cinco pessoas se feriram, sem gravidade.
Na quarta, não houve incidentes. Cerca de 800 policiais militares acompanharam a passeata, que provocou a interdição temporária de diversas ruas e avenidas no centro da cidade. Além de estudantes, participaram do protesto parlamentares, militantes de partidos políticos de esquerda, sindicatos e movimentos sociais.
Uma comissão, que incluiu representantes da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), se reuniu com a secretária do gabinete civil do governo, Lúcia Pontes, e conseguiu abrir negociação com a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos).
Além da redução da tarifa, o grupo pediu a Pontes a substituição do comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar, Luiz Meira, acusado pelos manifestantes de permitir ações violentas contra os estudantes.
A secretária informou que as acusações serão investigadas. Meira não participou ontem diretamente das operações policiais na passeata. O comandante de policiamento especializado, coronel Artur Ferraz, disse que o comando da PM "não apóia excessos" na corporação.
A vice-presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes), Louise Caroline Silva, 22, afirmou que os protestos vão continuar até que o reajuste seja revisto. Ela condenou a depredação dos ônibus e a repressão policial.
Para tentar garantir a segurança de 50 manifestantes que sentiam ameaçados, estudantes de direito entraram na Justiça com pedidos de habeas corpus preventivo em favor deles. A vice-presidente da UNE foi uma das beneficiadas.
Especial
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