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30/11/2005
-
21h31
da Folha Online
Cinco traficantes do morro da Fé, no bairro da Penha (zona norte do Rio), foram apontados nesta quarta-feira pela Secretaria Estadual da Segurança Pública como mandantes e incendiários de um ônibus. Cinco pessoas morreram carbonizadas. Entre elas está uma criança de dois anos.
Todas as identidades dos suspeitos são mantidas sob sigilo, para não prejudicar as investigações. Ninguém foi preso.
Uma das hipóteses com as quais a polícia trabalha é a de que o ataque ao ônibus tenha sido promovido em represália à morte de um suposto traficante identificado como Leonardo de Souza Ribeiro, 22, o Ciborg. Ele havia sido morto horas antes, durante um suposto confronto com policiais militares.
De acordo com a Polícia Civil, criminosos pararam o ônibus, que fazia a linha Passeio-Irajá, e ordenaram a saída do motorista e dos passageiros. Muitos, porém, não tiveram tempo de sair antes que eles ateassem fogo ao veículo. Cinco morreram e 11 ficaram feridos.
Ocupação
Por determinação do secretário estadual da Segurança Pública, Marcelo Itagiba, a Polícia Militar ocupou a favela do Quitungo, em Brás de Pina, e do morro da Fé, na Penha, logo após o ataque ao ônibus, na tentativa de localizar os responsáveis pelo crime.
Participam da operação policiais militares do 16º Batalhão (Olaria), do 22º Batalhão (Maré) e do 3º Batalhão (Méier). Eles contam com o apoio de um helicóptero do GAM (Grupamento Marítimo) da PM e de policiais do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais).
Sindicato
Mais de 630 ônibus já foram destruídos por vândalos no Rio, segundo o vice-presidente do Rioônibus (Sindicato das Empresas de Ônibus de Passageiros do Rio), Otacílio Monteiro. Ele estima que o prejuízo chegue a R$ 55 milhões.
Somente neste ano, foram oito casos. Segundo Monteiro, por medo, muitos motoristas já deixaram de trabalhar com transporte coletivo para optar por caminhões e táxis.
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Cinco traficantes do morro da Fé, no bairro da Penha (zona norte do Rio), foram apontados nesta quarta-feira pela Secretaria Estadual da Segurança Pública como mandantes e incendiários de um ônibus. Cinco pessoas morreram carbonizadas. Entre elas está uma criança de dois anos.
Todas as identidades dos suspeitos são mantidas sob sigilo, para não prejudicar as investigações. Ninguém foi preso.
Celso Meira/Efe |
Ônibus fica destruído após ataque na zona norte do Rio |
De acordo com a Polícia Civil, criminosos pararam o ônibus, que fazia a linha Passeio-Irajá, e ordenaram a saída do motorista e dos passageiros. Muitos, porém, não tiveram tempo de sair antes que eles ateassem fogo ao veículo. Cinco morreram e 11 ficaram feridos.
Ocupação
Por determinação do secretário estadual da Segurança Pública, Marcelo Itagiba, a Polícia Militar ocupou a favela do Quitungo, em Brás de Pina, e do morro da Fé, na Penha, logo após o ataque ao ônibus, na tentativa de localizar os responsáveis pelo crime.
Participam da operação policiais militares do 16º Batalhão (Olaria), do 22º Batalhão (Maré) e do 3º Batalhão (Méier). Eles contam com o apoio de um helicóptero do GAM (Grupamento Marítimo) da PM e de policiais do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais).
Sindicato
Mais de 630 ônibus já foram destruídos por vândalos no Rio, segundo o vice-presidente do Rioônibus (Sindicato das Empresas de Ônibus de Passageiros do Rio), Otacílio Monteiro. Ele estima que o prejuízo chegue a R$ 55 milhões.
Somente neste ano, foram oito casos. Segundo Monteiro, por medo, muitos motoristas já deixaram de trabalhar com transporte coletivo para optar por caminhões e táxis.
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