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11/12/2005
-
17h48
da Folha Online
Uma proposta de emenda constitucional que poderia auxiliar a preservar o cerrado continua parada no Congresso Nacional. A proposta, de número 115/95, dispõe sobre a inclusão dos cerrados como patrimônio nacional, reconhecendo-os como um bioma no Brasil --o que permitiria avançar em sua preservação.
Esse reconhecimento é um dos temas das Conferências Municipais, Regionais, Estaduais e Setoriais do Meio Ambiente. O evento ocorre em Brasília e vai até a próxima terça-feira (13).
Um levantamento do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) afirma que a produção de soja em Roraima, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Maranhão, Goiás, oeste de Minas Gerais, Bahia e no Piauí está devastando a flora e a fauna nativas dos cerrados e as plantações de agricultores familiares.
"Nem mesmo as comunidades indígenas locais, com seus territórios demarcados pelo Estado Nacional, estão livres de serem pressionadas a ceder suas terras para a implantação da monocultura de soja", revela o documento.
"Passados dois anos desde que a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, anunciou que seria criado um programa específico para esse bioma (o cerrado), muito pouco ou quase nada saiu do papel", afirma o levantamento do instituto sobre o caso.
"A pressão da bancada ruralista e das 'bases' do agronegócio tem sido, infelizmente, mais hábil e convincente, impondo seus interesses a um governo infelizmente refém do receituário financista neoliberal e do compromisso de gerar superávit primário", avalia o instituto.
Dados do Inesc mostram que os cerrados ocupam 37% do território nacional brasileiro, o que corresponde a 315 milhões de hectares.
O Instituto de Estudos Socioeconômicos publica, a cada três meses, relatórios em que analisa o cumprimento da agenda socioambiental no contexto das políticas públicas.
Com Agência Brasil
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a questão do cerrado
Proposta para preservar cerrado está parada no Congresso
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Uma proposta de emenda constitucional que poderia auxiliar a preservar o cerrado continua parada no Congresso Nacional. A proposta, de número 115/95, dispõe sobre a inclusão dos cerrados como patrimônio nacional, reconhecendo-os como um bioma no Brasil --o que permitiria avançar em sua preservação.
Esse reconhecimento é um dos temas das Conferências Municipais, Regionais, Estaduais e Setoriais do Meio Ambiente. O evento ocorre em Brasília e vai até a próxima terça-feira (13).
Um levantamento do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) afirma que a produção de soja em Roraima, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Maranhão, Goiás, oeste de Minas Gerais, Bahia e no Piauí está devastando a flora e a fauna nativas dos cerrados e as plantações de agricultores familiares.
"Nem mesmo as comunidades indígenas locais, com seus territórios demarcados pelo Estado Nacional, estão livres de serem pressionadas a ceder suas terras para a implantação da monocultura de soja", revela o documento.
"Passados dois anos desde que a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, anunciou que seria criado um programa específico para esse bioma (o cerrado), muito pouco ou quase nada saiu do papel", afirma o levantamento do instituto sobre o caso.
"A pressão da bancada ruralista e das 'bases' do agronegócio tem sido, infelizmente, mais hábil e convincente, impondo seus interesses a um governo infelizmente refém do receituário financista neoliberal e do compromisso de gerar superávit primário", avalia o instituto.
Dados do Inesc mostram que os cerrados ocupam 37% do território nacional brasileiro, o que corresponde a 315 milhões de hectares.
O Instituto de Estudos Socioeconômicos publica, a cada três meses, relatórios em que analisa o cumprimento da agenda socioambiental no contexto das políticas públicas.
Com Agência Brasil
Especial
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