Publicidade
Publicidade
13/12/2005
-
18h52
da Folha Online
O perito criminal Tomilis Ribeiro da Silva, um dos envolvidos na investigação da chacina ocorrida em 31 de março na Baixada Fluminense, admitiu nesta terça-feira que os exames foram feitos rapidamente e atribuiu a pressa à preservação dos moradores de Nova Iguaçu e Queimados.
"Crianças iriam para o colégio e não precisavam ver aquela carnificina por ali", disse.
Na ocasião, criminosos mataram a tiros 30 pessoas e feriram outras duas em diferentes pontos de ambos municípios. Nove policiais militares estão presos acusados de envolvimento no crime. Dois deles foram soltos recentemente, por ordem judicial.
Silva --relator dos trabalhos feitos em Nova Iguaçu-- foi ouvido em uma audiência pública da Comissão de Direitos Humanos da Alerj (Assembléia Legislativa do Rio). Somente ele e outros dois peritos envolvidos no caso compareceram. No total, 15 foram convidados a participar.
Durante a audiência, o deputado Paulo Ramos (PDT) contestou a eficiência do trabalho dos peritos, realizado durante a madrugada. Ele disse que, em Nova Iguaçu, apenas um profissional fez a investigação de cinco locais diferentes. Outro trabalhou, sozinho, em Queimados.
"Foi feito às pressas, durante a madrugada, somente por uma pessoa?" Para Ramos, "as investigações foram feitas da pior maneira possível. Nem a reconstituição da polícia foi feita durante o processo".
Outro perito presente na audiência, Márcio Borges Coelho, contestou. "Realmente, não é recomendável fazer a perícia em cinco locais de crime somente com um perito, mas é possível fazer. E nós fizemos bem".
Por telefone, a reportagem não conseguiu entrar em contato com os peritos, para comentar o andamento da audiência.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre chacinas
Leia o que já foi publicado sobre grupos de extermínio
Leia a cobertura completa sobre a chacina na Baixada Fluminense
Peritos admitem pressa ao investigar chacina, mas negam falhas
Publicidade
O perito criminal Tomilis Ribeiro da Silva, um dos envolvidos na investigação da chacina ocorrida em 31 de março na Baixada Fluminense, admitiu nesta terça-feira que os exames foram feitos rapidamente e atribuiu a pressa à preservação dos moradores de Nova Iguaçu e Queimados.
"Crianças iriam para o colégio e não precisavam ver aquela carnificina por ali", disse.
Na ocasião, criminosos mataram a tiros 30 pessoas e feriram outras duas em diferentes pontos de ambos municípios. Nove policiais militares estão presos acusados de envolvimento no crime. Dois deles foram soltos recentemente, por ordem judicial.
Silva --relator dos trabalhos feitos em Nova Iguaçu-- foi ouvido em uma audiência pública da Comissão de Direitos Humanos da Alerj (Assembléia Legislativa do Rio). Somente ele e outros dois peritos envolvidos no caso compareceram. No total, 15 foram convidados a participar.
Durante a audiência, o deputado Paulo Ramos (PDT) contestou a eficiência do trabalho dos peritos, realizado durante a madrugada. Ele disse que, em Nova Iguaçu, apenas um profissional fez a investigação de cinco locais diferentes. Outro trabalhou, sozinho, em Queimados.
"Foi feito às pressas, durante a madrugada, somente por uma pessoa?" Para Ramos, "as investigações foram feitas da pior maneira possível. Nem a reconstituição da polícia foi feita durante o processo".
Outro perito presente na audiência, Márcio Borges Coelho, contestou. "Realmente, não é recomendável fazer a perícia em cinco locais de crime somente com um perito, mas é possível fazer. E nós fizemos bem".
Por telefone, a reportagem não conseguiu entrar em contato com os peritos, para comentar o andamento da audiência.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice