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16/12/2005 - 11h00

Paciente de risco não usa filtro solar, diz estudo

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FABIANE LEITE
FERNANDA BASSETE
da Folha de S.Paulo

Nem mesmo as pessoas mais brancas, que correm maior risco de desenvolver câncer de pele, utilizam o filtro solar, mostrou uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia com 13.420 pacientes no Estado de São Paulo.

O estudo não é representativo para a população do Estado, uma vez que foi feito durante uma campanha para a detecção do câncer de pele em 35 serviços de saúde públicos em que a sociedade convocou justamente as pessoas com maior risco.

Em 68,6% dos casos, as pessoas avaliadas não utilizavam nenhum tipo de proteção. "Tivemos muita manifestação de que o uso de filtro é muito caro", afirma o dermatologista Marcus Maia, coordenador-geral da campanha em São Paulo. "Era uma população assistencial [que usa atendimento gratuito]. Não usam porque não sabem, mas porque não têm possibilidade de comprar", opina.

A sociedade faz pressão para que o governo do Estado forneça os filtros solares gratuitamente para a população.

A maioria dos participantes da campanha era mulher e branca. Um total de 1.288 casos de câncer de pele foi detectado, a maior parte carcinoma baso-celular, o mais freqüente nas populações, mas também o menos grave.
Pintas assimétricas, com bordas irregulares, coloridas e com diâmetro maior do que 0,6 cm podem ser sinal da doença.

Para Maia, é importante saber que não só o filtro é importante mas também usar camiseta, chapéu, óculos e ficar na sombra, mesmo fora do horário de maior risco de danos à pele, que é o das 9h às 16h.

Augusto Cesário, 49, empresário do ramo automobilístico, disse que não usa o filtro por não ter o hábito. "Sei que isso pode causar câncer", afirma o empresário.

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