Publicidade
Publicidade
20/12/2005
-
14h43
LÍVIA MARRA
Editora de Cotidiano da Folha Online
Condenada a quatro anos de prisão em regime fechado, a ex-bóia-fria Iolanda Figueiral, 79, deixou na noite de segunda-feira (20) a Penitenciária Feminina da Capital, em São Paulo, beneficiada por um habeas corpus.
Doente terminal de câncer de ovário e de intestino, ela e o filho, Carlos Roberto de Almeida, 40, foram condenados sob acusação de tráfico de drogas --há quatro meses, policiais encontraram 19 pedras de crack, menos de 17 gramas, na sua casa em Campinas (95 km a nordeste de São Paulo). A sentença foi conhecida no início do mês.
Segundo o advogado Rodolpho Pettená Filho, Iolanda deverá permanecer alguns dias em sua casa, e depois retomar o tratamento médico. "Ela conseguiu realizar o sonho, que era passar os últimos dias em casa", disse.
Em seu pedido à Justiça, o advogado alegou que Iolanda é ré primária e tem residência fixa. Além disso, apontou que o habeas corpus teria "espírito humanitário" uma vez que, conforme laudos e atestados médicos, ela está na fase terminal da doença.
O objetivo da defesa era estender o benefício ao filho de Iolanda, o que não foi concedido. O mérito do habeas corpus ainda deve ser julgado.
Prisão
Iolanda foi levada, inicialmente, para a Penitenciária Feminina do Tatuapé (zona leste de São Paulo). Ela nega o crime. Afirma que que a droga foi jogada na sua casa por um estranho momentos antes da chegada da polícia ao local.
No início de dezembro, Iolanda foi transferida para a Penitenciária Feminina da Capital, depois que a Folha mostrou que ela não tinha atendimento adequado no Tatuapé.
Com Folha de S.Paulo
Leia mais
Iolanda, 79, é condenada a 4 anos de prisão
Sem julgamento, idosa agoniza na cadeia
Especial
Leia o que já foi publicado sobre crimes hediondos
Leia o que já foi publicado sobre a Pastoral Carcerária
Doente terminal, idosa consegue habeas corpus e sai da penitenciária
Publicidade
Editora de Cotidiano da Folha Online
Condenada a quatro anos de prisão em regime fechado, a ex-bóia-fria Iolanda Figueiral, 79, deixou na noite de segunda-feira (20) a Penitenciária Feminina da Capital, em São Paulo, beneficiada por um habeas corpus.
Doente terminal de câncer de ovário e de intestino, ela e o filho, Carlos Roberto de Almeida, 40, foram condenados sob acusação de tráfico de drogas --há quatro meses, policiais encontraram 19 pedras de crack, menos de 17 gramas, na sua casa em Campinas (95 km a nordeste de São Paulo). A sentença foi conhecida no início do mês.
Segundo o advogado Rodolpho Pettená Filho, Iolanda deverá permanecer alguns dias em sua casa, e depois retomar o tratamento médico. "Ela conseguiu realizar o sonho, que era passar os últimos dias em casa", disse.
Em seu pedido à Justiça, o advogado alegou que Iolanda é ré primária e tem residência fixa. Além disso, apontou que o habeas corpus teria "espírito humanitário" uma vez que, conforme laudos e atestados médicos, ela está na fase terminal da doença.
O objetivo da defesa era estender o benefício ao filho de Iolanda, o que não foi concedido. O mérito do habeas corpus ainda deve ser julgado.
Prisão
Iolanda foi levada, inicialmente, para a Penitenciária Feminina do Tatuapé (zona leste de São Paulo). Ela nega o crime. Afirma que que a droga foi jogada na sua casa por um estranho momentos antes da chegada da polícia ao local.
No início de dezembro, Iolanda foi transferida para a Penitenciária Feminina da Capital, depois que a Folha mostrou que ela não tinha atendimento adequado no Tatuapé.
Com Folha de S.Paulo
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice