Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
24/12/2005 - 00h16

Polícia investiga se bomba foi retaliação a cerco da PF

Publicidade

da Folha Online

As autoridades de São Paulo já começaram a investigar as razões da explosão de uma bomba caseira na rua 25 de Março, um dos principais centros de comércio popular da capital, que deixou pelo menos 15 feridos, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, às 16 da sexta-feira (23).

Segundo o subprefeito da Sé, Andrea Matarazzo, designado pelo prefeito José Serra para acompanhar as investigações do caso, trabalha-se com a possibilidade do crime ter sido uma retaliação à fiscalização da PF no combate à pirataria, que se intensificou na cidade no último mês.

O Shopping 25 de Março foi alvo de uma operação de combate à pirataria e aos crimes de contrabando e descaminho da PF (Polícia Federal), no último dia 15. O local pertence ao empresário Law Kin Chong, 43, que é apontado como um dos maiores contrabandistas do país.

Ele está preso e foi transferido na noite de quarta-feira (21) da penitenciária de Bauru (343 km de São Paulo) para a sede da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, na Lapa (zona oeste de São Paulo).

Vítimas

Estima-se que cerca de 100 mil pessoas circulavam pela rua no momento da explosão. O barulho levou pânico aos pedestres que se encontravam no local.

Uma mulher sofreu traumatismo craniano e segue internada em estado grave. Uma das vítimas, grávida de nove meses, deu à luz um menino. Tanto a mãe quanto o bebê passam bem.

Uma adolescente de 15 anos que fugia do tumulto foi atropelada por um carro e fraturou a perna. Os outros feridos localizados pela Polícia Civil têm entre 19 e 34 anos.

Explosão

O artefato foi produzido com um extintor de incêndio e pregos, de acordo com a Polícia Civil. O impacto da explosão destruiu a lixeira em que a bomba foi colocada e parte de um semáforo. Os objetos serão submetidos a exames periciais, bem como uma fita de vídeo encontrada junto aos destroços.

Os responsáveis pela montagem e detonação da bomba ainda não foram identificados. Diversas versões foram apresentadas para a explosão.

Uma solicitação anônima que chegou ao Corpo de Bombeiros, por exemplo, informava que se tratava de uma bomba de efeito moral atirada pela GCM (Guarda Civil Metropolitana) contra um grupo de camelôs.

Já a versão apresentada pela GCM é a de que a bomba foi atirada por camelôs contra um grupo de guardas, embora nenhuma operação de recolhimento de mercadorias estivesse sendo realizada.

Leia mais
  • Número de pessoas feridas por bomba da 25 de Março sobe para 12
  • Bomba explode na 25 de Março e fere ao menos nove pessoas
  • Bomba explode na rua 25 de Março

    Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre a rua 25 de Março
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página