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28/12/2005
-
09h08
da Folha de S.Paulo
O ex-goleiro Edson Cholbi do Nascimento, o Edinho, criticou a atuação da Polícia Civil na investigação que resultou na sua prisão e na de mais 11 pessoas e a acusou de ter "inventado" fatos inverídicos ao seu respeito.
"Essa história [o seu suposto envolvimento com traficantes] está muito mal contada e será esclarecida em juízo. Apenas tive uma amizade com o Naldinho [Ronaldo Duarte Barsotti]. Eu nunca fui bandido e também nunca fui ameaçado por ninguém. Pelo contrário, fui bem recebido quando cheguei [na cadeia]. Essa história foi inventada pela polícia que me prende", afirmou.
Assim que foi preso pelo Denarc (Departamento de Investigação Sobre Narcóticos), em junho, Edinho foi transferido para o RDD (regime disciplinar diferenciado) de Presidente Bernardes (589 km de São Paulo), considerado o mais rigoroso do país. O detento fica trancado na cela por cerca de 22 horas, não tem visita íntima e não tem acesso a jornais e revistas.
À época, a polícia chegou a afirmar que o ex-goleiro corria risco de ser assassinado por integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) se fosse para uma penitenciária comum, pois era visto como aliado de Naldinho, considerado inimigo da facção criminosa paulista.
As principais provas da polícia contra Edinho são escutas telefônicas em que ele aparece conversando com Naldinho. Para a investigação, o ex-goleiro se preparava para montar uma empresa para lavar dinheiro do tráfico e conhecia a rotina da criminalidade da Baixada Santista.
O delegado José Luiz Ramos Cavalcanti, do Denarc, preferiu não comentar as declarações de Edinho. "Tudo que foi apurado em relação ao caso ocorreu nos termos da lei e com acompanhamento do Ministério Público". Segundo ele, a Promotoria aceitou a investigação do Denarc e a Justiça recebeu a denúncia contra os acusados.
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O ex-goleiro Edson Cholbi do Nascimento, o Edinho, criticou a atuação da Polícia Civil na investigação que resultou na sua prisão e na de mais 11 pessoas e a acusou de ter "inventado" fatos inverídicos ao seu respeito.
"Essa história [o seu suposto envolvimento com traficantes] está muito mal contada e será esclarecida em juízo. Apenas tive uma amizade com o Naldinho [Ronaldo Duarte Barsotti]. Eu nunca fui bandido e também nunca fui ameaçado por ninguém. Pelo contrário, fui bem recebido quando cheguei [na cadeia]. Essa história foi inventada pela polícia que me prende", afirmou.
Assim que foi preso pelo Denarc (Departamento de Investigação Sobre Narcóticos), em junho, Edinho foi transferido para o RDD (regime disciplinar diferenciado) de Presidente Bernardes (589 km de São Paulo), considerado o mais rigoroso do país. O detento fica trancado na cela por cerca de 22 horas, não tem visita íntima e não tem acesso a jornais e revistas.
À época, a polícia chegou a afirmar que o ex-goleiro corria risco de ser assassinado por integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) se fosse para uma penitenciária comum, pois era visto como aliado de Naldinho, considerado inimigo da facção criminosa paulista.
As principais provas da polícia contra Edinho são escutas telefônicas em que ele aparece conversando com Naldinho. Para a investigação, o ex-goleiro se preparava para montar uma empresa para lavar dinheiro do tráfico e conhecia a rotina da criminalidade da Baixada Santista.
O delegado José Luiz Ramos Cavalcanti, do Denarc, preferiu não comentar as declarações de Edinho. "Tudo que foi apurado em relação ao caso ocorreu nos termos da lei e com acompanhamento do Ministério Público". Segundo ele, a Promotoria aceitou a investigação do Denarc e a Justiça recebeu a denúncia contra os acusados.
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