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29/12/2005 - 15h07

Governo determina afastamento de policiais após resgate no Rio

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da Folha Online

Seis policiais responsáveis pela carceragem da Polinter foram afastados preventivamente do serviço nesta quinta-feira, pelo chefe da Polícia Civil do Rio, Álvaro Lins, dois dias depois que uma tentativa de resgate terminou com a morte de dois policiais civis e dois acusados de tráfico.

O afastamento seguiu determinação do secretário da Segurança Pública, Marcelo Itagiba, de que fossem adotadas "medidas urgentes e duras" na apuração dos fatos.

Detido, um dos suspeitos de atacar os policiais disse que o resgate foi planejado da carceragem da Polinter, pelo celular. Nesta quinta, equipes realizam uma varredura na carceragem, em busca de aparelhos que podem estar com os presos.

Os policiais foram surpreendidos quando chegavam ao fórum da Ilha do Governador (zona norte) com os presos que prestariam depoimento. Marcélio de Souza Andrade, 29, que teria planejado a ação, foi morto na fuga, assim como outro preso. Os policiais civis Fernando Guilherme Medeiros Queiroz e Luiz Hermes Ferraz Dantas foram mortos.

Escolta

O chefe da Polícia Civil do Rio, Álvaro Lins, disse na quarta-feira (28) que vai aumentar o número de policiais que escoltam presos que deixam as cadeias para audiências.

De acordo com ele, os policiais serão deslocados de outras funções para acompanhar os presos, sacrificando investigações. O chefe da polícia afirmou também que a polícia não tem condições de manter um número de policiais igual ao de presos durante os deslocamentos.

Depois da morte dos policiais, o secretário estadual da Segurança Pública do Rio, Marcelo Itagiba, admitiu que foi "frágil" o esquema de segurança empregado no transporte dos presos.

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