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30/12/2005
-
09h20
ALEXSSANDER SOARES
da Folha de S.Paulo
O prefeito José Serra (PSDB) discutiu ontem com manifestantes a quem declarou estarem "a serviço do PT". Serra inaugurou mais duas escolas de alvenaria na periferia da cidade, em substituição às escolas de lata herdadas de administrações passadas.
Em Campo Limpo (zona sul), reduto de eleitores petistas, Serra encontrou manifestantes com cartazes dizendo que era "fácil inaugurar obras "quase prontas" deixadas pela ex-prefeita Marta Suplicy". Ao discursar, disse que o cartaz era "mentiroso", porque a obra estava parada por falta de pagamento aos empreiteiros desde o final do ano passado.
"Vocês são assessores do PT na Câmara e seus chefes pagam seus salários para vocês virem aqui e perturbarem a inauguração da escola. São mentirosos e não resolveram o problema da população local ao não trocar a escola de lata por alvenaria durante a gestão da ex-prefeita Marta Suplicy."
Moradores do local e funcionários afirmaram que a obra estava paralisada desde o final de 2004.
O vendedor autônomo Juliano dos Santos, 54, que segurava um dos cartazes, começou a gritar afirmando que "mentiroso" era o prefeito. "Sou apenas simpatizante do PT e não trabalho para nenhum vereador. Moro na região há 14 anos e digo que a Marta já tinha deixado a escola quase pronta", disse Santos à Folha.
Ao lado de outros manifestantes com cartazes pedindo outras melhorias, como a canalização de córregos, o vendedor afirmou que a ex-prefeita "só não entregou a obra porque não deu tempo".
Ao final do seu discurso, Serra disse que o ato era "algo organizado, mas que era raro acontecer" após um ano de mandato. No começo de sua gestão, ele discutiu com manifestantes ao vistoriar obras e, na época, disse que "aquilo era uma claque petista ou que tudo fazia parte do "kit PT'".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o prefeito José Serra
Serra bate-boca com simpatizantes do PT em escola
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da Folha de S.Paulo
O prefeito José Serra (PSDB) discutiu ontem com manifestantes a quem declarou estarem "a serviço do PT". Serra inaugurou mais duas escolas de alvenaria na periferia da cidade, em substituição às escolas de lata herdadas de administrações passadas.
Em Campo Limpo (zona sul), reduto de eleitores petistas, Serra encontrou manifestantes com cartazes dizendo que era "fácil inaugurar obras "quase prontas" deixadas pela ex-prefeita Marta Suplicy". Ao discursar, disse que o cartaz era "mentiroso", porque a obra estava parada por falta de pagamento aos empreiteiros desde o final do ano passado.
"Vocês são assessores do PT na Câmara e seus chefes pagam seus salários para vocês virem aqui e perturbarem a inauguração da escola. São mentirosos e não resolveram o problema da população local ao não trocar a escola de lata por alvenaria durante a gestão da ex-prefeita Marta Suplicy."
Moradores do local e funcionários afirmaram que a obra estava paralisada desde o final de 2004.
O vendedor autônomo Juliano dos Santos, 54, que segurava um dos cartazes, começou a gritar afirmando que "mentiroso" era o prefeito. "Sou apenas simpatizante do PT e não trabalho para nenhum vereador. Moro na região há 14 anos e digo que a Marta já tinha deixado a escola quase pronta", disse Santos à Folha.
Ao lado de outros manifestantes com cartazes pedindo outras melhorias, como a canalização de córregos, o vendedor afirmou que a ex-prefeita "só não entregou a obra porque não deu tempo".
Ao final do seu discurso, Serra disse que o ato era "algo organizado, mas que era raro acontecer" após um ano de mandato. No começo de sua gestão, ele discutiu com manifestantes ao vistoriar obras e, na época, disse que "aquilo era uma claque petista ou que tudo fazia parte do "kit PT'".
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