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03/01/2006
-
15h24
LÍVIA MARRA
Editora de Cotidiano da Folha Online
Assaltantes invadiram no último final de semana a sede do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, no centro da cidade, e levaram objetos raros, alguns considerados únicos. A ação foi descoberta apenas na segunda-feira (2).
A relação completa ainda está em fase de elaboração, mas levantamento inicial aponta o sumiço de cartas de dom Pedro 1º, um caderno de caligrafia de dom Pedro 2º, um estojo em ouro com a primeira Constituição do país, coleções de moedas, quadros, objetos da Revolução Constitucionalista de 1932 e condecorações do instituto, fundado em 1894, segundo sua presidente, Nelly Martins Ferreira Candeias.
Ela afirma que o material é "valioso e insubstituível" e preferiu não fazer uma estimativa do material levado. "Não dá para dizer quanto vale uma carta de dom Pedro 1º, quanto vale um caderno de caligrafia de dom Pedro 2º", disse. Muitos dos documentos e objetos do instituto são resultado de doações.
A polícia não tem pista dos assaltantes, que arrombaram praticamente todas as portas do prédio e, aparentemente, conheciam o funcionamento do local.
O instituto não possui esquema de segurança. "É uma entidade cultural sem fins lucrativos. É difícil conseguir equilíbrio [financeiro] sem fins lucrativos", justifica Candeias. De acordo com ela, o instituto sobrevive de dois aluguéis --no térreo funciona um cartório e em um dos andares um escritório de advocacia-- e da ajuda de voluntários.
Para evitar a possível comercialização do material, Candeias afirma que antiquários da cidade e centros culturais de outros Estados já foram avisados sobre a ação dos assaltantes. Também deverão ser alertados integrantes de feiras de antigüidade.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o instituto
Leia o que já foi publicado sobre assaltos
Assaltantes levam peças raras do Instituto Histórico e Geográfico
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Editora de Cotidiano da Folha Online
Assaltantes invadiram no último final de semana a sede do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, no centro da cidade, e levaram objetos raros, alguns considerados únicos. A ação foi descoberta apenas na segunda-feira (2).
A relação completa ainda está em fase de elaboração, mas levantamento inicial aponta o sumiço de cartas de dom Pedro 1º, um caderno de caligrafia de dom Pedro 2º, um estojo em ouro com a primeira Constituição do país, coleções de moedas, quadros, objetos da Revolução Constitucionalista de 1932 e condecorações do instituto, fundado em 1894, segundo sua presidente, Nelly Martins Ferreira Candeias.
Ela afirma que o material é "valioso e insubstituível" e preferiu não fazer uma estimativa do material levado. "Não dá para dizer quanto vale uma carta de dom Pedro 1º, quanto vale um caderno de caligrafia de dom Pedro 2º", disse. Muitos dos documentos e objetos do instituto são resultado de doações.
A polícia não tem pista dos assaltantes, que arrombaram praticamente todas as portas do prédio e, aparentemente, conheciam o funcionamento do local.
O instituto não possui esquema de segurança. "É uma entidade cultural sem fins lucrativos. É difícil conseguir equilíbrio [financeiro] sem fins lucrativos", justifica Candeias. De acordo com ela, o instituto sobrevive de dois aluguéis --no térreo funciona um cartório e em um dos andares um escritório de advocacia-- e da ajuda de voluntários.
Para evitar a possível comercialização do material, Candeias afirma que antiquários da cidade e centros culturais de outros Estados já foram avisados sobre a ação dos assaltantes. Também deverão ser alertados integrantes de feiras de antigüidade.
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