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04/01/2006 - 09h51

Serra culpa União por atraso em piscinão

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FABIANE LEITE
SIMONE HARNIK
da Folha de S.Paulo

O prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB), responsabilizou o governo federal pelo atraso na construção de mais um piscinão na divisa entre a capital e Taboão da Serra (Grande São Paulo), área em que houve inundações e prejuízos nos últimos dias.

A obra foi prometida em maio do ano passado, quando houve uma grande enchente em São Paulo, mas nada aconteceu.

A acusação gerou protesto do ministro interino da Integração Nacional, Pedro Brito, que divulgou nota em que afirma que a prefeitura é que deve responder pelas prevenção a enchentes.

"Estamos equacionando problemas financeiros. Havia uma emenda que não foi liberada, o ministro Ciro Gomes [titular da Integração Nacional] recusou-se a liberá-la", afirmou Serra, ao ser questionado sobre os motivos do atraso da obra.

O prefeito e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) participaram ontem de anúncio do prolongamento da ligação Jacu-Pêssego, na zona leste da cidade.

Segundo o prefeito, os R$ 11,9 milhões seriam uma complementação importante. "Mas, se tivesse começado em junho [de 2005], não teria piscinão [agora]. Começando agora já terá efeito na próxima temporada", completou o prefeito, que disse ter uma reunião ainda ontem para viabilizar a obra. "O importante, em primeiro lugar, é a limpeza. Se estivesse como encontramos, teria enchente muito mais feia", continuou.

O secretário das Subprefeituras, Walter Feldman, disse que os "cidadãos prejudicados" pelas enchentes poderão reivindicar na Justiça, "se for caracterizado que têm o direito". "A responsabilidade é múltipla", disse.

"A responsabilidade pelo enfrentamento primário dos efeitos de desastres, em qualquer área do território nacional, é do governo municipal. [...] O atendimento secundário é de responsabilidade do governo estadual. As ações do governo federal são complementares", informou o ministro interino, em nota oficial.

Alckmin disse que o Estado cuidará da construção do piscinão, e a prefeitura, das desapropriações necessárias.

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