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05/01/2006 - 17h54

Tratamento antidrogas de Edinho deve começar na próxima semana

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da Folha Online

O ex-goleiro Edson Cholbi do Nascimento, o Edinho, filho de Pelé, inicia na próxima semana um tratamento ambulatorial contra dependência química de drogas, no Instituto do Padre Haroldo, em Campinas (95 km de São Paulo), conforme informações da direção da instituição.

André Porto/Folha Imagem
O ex-goleiro Edson Cholbi do Nascimento, o Edinho
O ex-goleiro Edson Cholbi do Nascimento, o Edinho
Edinho optou por ir à instituição apenas uma vez por semana, ao invés de permanecer internado. No regime de internação, ele só poderia receber visitas uma vez por mês e seria obrigado a acordar às 5h30, trabalhar em uma horta, lavar sua roupa e cozinhar sua própria comida.

O tratamento ambulatorial ao qual ele deve ser submetido, porém, prevê tratamento psicológico individual e, depois, em grupo. Os pacientes da instituição pagam, em média, R$ 1.200 por mês.

Preso em junho com outras 11 pessoas supostamente envolvidas com o tráfico de drogas na Baixada Santista, Edinho deixou a Penitenciária 2 de Tremembé (138 km de São Paulo) no dia 17 de dezembro de 2005, beneficiado por uma liminar em habeas corpus.

Em uma das visitas que fez para conhecer a clínica, Edinho comparou o regime de internação à prisão e disse que ele não poderia ser mais rígido. Ele permaneceu preso sob o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), considerado um dos mais rígidos do país, na penitenciária de Presidente Bernardes (589 km de São Paulo).

No RDD, o detento fica trancado na cela por cerca de 22 horas, não tem visita íntima e não tem acesso a jornais e revistas.

Drogas

O ex-goleiro é réu em um processo por associação ao tráfico de drogas que tramita no Fórum Criminal da Praia Grande.

Ele é acusado de ter ligações com Ronaldo Duarte Barsotti, o Naldinho, apontado pela polícia como um dos principais traficantes do litoral sul. Edinho nega as acusações e disse ser apenas dependente de drogas.

Dos presos na operação que teve como base escutas telefônicas, apenas ele e Nicolau Aun Júnior receberam direito de responder em liberdade.

Com Folha de S.Paulo

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