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09/10/2000
-
17h28
SABRINA PETRY
da Folha de S.Paulo, no Rio
Um policial militar foi atropelado hoje de manhã por tentar multar um lutador de jiu-jitsu que havia estacionado irregularmente numa rua do Leblon, bairro na zona sul do Rio. O lutador, que pertence à família Gracie _dona de uma academia na Barra da Tijuca_, acabou preso e acusado de tentativa de homicídio, embora tenha negado o crime.
Segundo depoimento do cabo PM Evaldo Gomes dos Santos Filho, por volta das 11h ele abordou Rogério Eugênio Gracie, 31, que havia estacionado seu carro, um Escort, em frente a uma agência bancária. Após vistoriar os documentos de Gracie, o policial constatou que o lutador não havia realizado a vistoria obrigatória do veículo no ano passado.
Santos Filho então disse que ele estava sujeito a reboque por causa da inadimplência, o que irritou Gracie. Ele teria xingado o policial e arrancado com o carro em seguida.
O cabo da PM contou que foi atropelado e arrastado por cerca de dez metros, sofrendo ferimentos nas pernas.
Poucos metros adiante, o lutador foi abordado por outros policiais que passavam pelo local. De acordo com testemunhas, foram necessários três PMs e um guarda municipal para algemar Gracie e levá-lo à delegacia.
Santos Filho foi medicado no hospital Miguel Couto, na Gávea (zona sul), e liberado em seguida para prestar declarações na 14ª Delegacia de Polícia.
O lutador, que carregava um punhal dentro do carro, foi preso em flagrante sob as acusações de tentativa de homicídio, porte de armas e desacato à autoridade. Apesar de ter negado que tivesse atropelado o policial ou que tivesse a intenção de matá-lo, ele só poderá deixar a prisão com habeas corpus concedido pela Justiça.
Essa é a segunda vez em menos de um mês que o lutador é acusado de agredir um policial. No dia 15 de setembro, ele foi autuado por desacato à autoridade e por racismo depois de ter xingado um policial que multou seu carro, também estacionado em local proibido.
Além de Rogério, outros integrantes da família Gracie, também lutadores de jiu-jitsu, costumam estar envolvidos em confusões e brigas em boates do Rio.
Um deles, Ryan Gracie, 25, foi acusado no início do ano de ter tentado matar outro lutador, o estudante Marcus Vinícius Marins da Rosa, 26, durante uma briga numa casa de festas na Barra da Tijuca, na zona sul da cidade. Rosa foi esfaqueado na barriga.
Por causa da agressão, Ryan chegou a ficar preso preventivamente por mais de duas semanas, mas conseguiu habeas corpus e aguarda julgamento em liberdade.
Ryan é filho do lutador de jiu-jitsu Robson Gracie, presidente da Federação de Jiu-Jítsu do Rio de Janeiro e sobrinho do campeão de Vale-Tudo Rickson Gracie.
Leia mais notícias de cotidiano na Folha Online
Integrante da família Gracie atropela policial no Rio
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da Folha de S.Paulo, no Rio
Um policial militar foi atropelado hoje de manhã por tentar multar um lutador de jiu-jitsu que havia estacionado irregularmente numa rua do Leblon, bairro na zona sul do Rio. O lutador, que pertence à família Gracie _dona de uma academia na Barra da Tijuca_, acabou preso e acusado de tentativa de homicídio, embora tenha negado o crime.
Segundo depoimento do cabo PM Evaldo Gomes dos Santos Filho, por volta das 11h ele abordou Rogério Eugênio Gracie, 31, que havia estacionado seu carro, um Escort, em frente a uma agência bancária. Após vistoriar os documentos de Gracie, o policial constatou que o lutador não havia realizado a vistoria obrigatória do veículo no ano passado.
Santos Filho então disse que ele estava sujeito a reboque por causa da inadimplência, o que irritou Gracie. Ele teria xingado o policial e arrancado com o carro em seguida.
O cabo da PM contou que foi atropelado e arrastado por cerca de dez metros, sofrendo ferimentos nas pernas.
Poucos metros adiante, o lutador foi abordado por outros policiais que passavam pelo local. De acordo com testemunhas, foram necessários três PMs e um guarda municipal para algemar Gracie e levá-lo à delegacia.
Santos Filho foi medicado no hospital Miguel Couto, na Gávea (zona sul), e liberado em seguida para prestar declarações na 14ª Delegacia de Polícia.
O lutador, que carregava um punhal dentro do carro, foi preso em flagrante sob as acusações de tentativa de homicídio, porte de armas e desacato à autoridade. Apesar de ter negado que tivesse atropelado o policial ou que tivesse a intenção de matá-lo, ele só poderá deixar a prisão com habeas corpus concedido pela Justiça.
Essa é a segunda vez em menos de um mês que o lutador é acusado de agredir um policial. No dia 15 de setembro, ele foi autuado por desacato à autoridade e por racismo depois de ter xingado um policial que multou seu carro, também estacionado em local proibido.
Além de Rogério, outros integrantes da família Gracie, também lutadores de jiu-jitsu, costumam estar envolvidos em confusões e brigas em boates do Rio.
Um deles, Ryan Gracie, 25, foi acusado no início do ano de ter tentado matar outro lutador, o estudante Marcus Vinícius Marins da Rosa, 26, durante uma briga numa casa de festas na Barra da Tijuca, na zona sul da cidade. Rosa foi esfaqueado na barriga.
Por causa da agressão, Ryan chegou a ficar preso preventivamente por mais de duas semanas, mas conseguiu habeas corpus e aguarda julgamento em liberdade.
Ryan é filho do lutador de jiu-jitsu Robson Gracie, presidente da Federação de Jiu-Jítsu do Rio de Janeiro e sobrinho do campeão de Vale-Tudo Rickson Gracie.
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