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10/01/2006
-
10h04
da Folha de S.Paulo, no Rio
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Filhos de portadoras de vírus HIV estão sem receber leite em pó nas maternidades municipais e federais do Rio de Janeiro. Apesar de o governo federal repassar a verba para a compra do produto, a prefeitura alega que houve um problema na licitação.
Segundo o presidente da Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa do Rio, deputado Paulo Pinheiro (PT), a situação é crítica no Instituto Fernandes Figueira, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), que desde outubro não recebe o produto. Só nesta unidade, há 11 mães internadas.
Crianças que são filhas de portadoras de HIV não podem consumir leite materno, contaminado com o vírus. Por isso, devem tomar leite em pó.
A prefeitura firmou um convênio com o Ministério da Saúde, chamado "Rio Criança", pelo qual receberia verba da União para a compra de leite em pó e sua distribuição em maternidades.
Pinheiro disse ter tentado um contato com as quatro unidades do município que, diz ele, informaram estar proibidas de prestar esclarecimentos sobre o assunto. Segundo ele, todas elas, no entanto, confirmaram o atraso.
Até os três meses, a criança consome dez caixas de leite em pó por mês. Dos três aos seis meses, o número sobe para 12.
Pinheiro disse que as mães que estão sendo afetadas pelo problema deverão formalizar queixa na Defensoria Pública do Rio.
A Secretaria Municipal de Saúde informou que fará uma compra emergencial para normalizar o fornecimento de leite enquanto prepara uma nova licitação. Segundo a pasta, o atraso se deve a problemas na licitação. A empresa vencedora não entregou o produto especificado no contrato.
A coordenação do Programa Nacional DST e AIDS, do Ministério da Saúde, informou que a responsabilidade pela compra de leite em pó é dos Estados ou dos municípios com coordenações locais de DST/ Aids, como é o caso do Rio. A União informou que o município do Rio recebeu R$ 165.885,42, no ano passado, para a compra do leite em pó.
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da Folha de S.Paulo, em Brasília
Filhos de portadoras de vírus HIV estão sem receber leite em pó nas maternidades municipais e federais do Rio de Janeiro. Apesar de o governo federal repassar a verba para a compra do produto, a prefeitura alega que houve um problema na licitação.
Segundo o presidente da Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa do Rio, deputado Paulo Pinheiro (PT), a situação é crítica no Instituto Fernandes Figueira, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), que desde outubro não recebe o produto. Só nesta unidade, há 11 mães internadas.
Crianças que são filhas de portadoras de HIV não podem consumir leite materno, contaminado com o vírus. Por isso, devem tomar leite em pó.
A prefeitura firmou um convênio com o Ministério da Saúde, chamado "Rio Criança", pelo qual receberia verba da União para a compra de leite em pó e sua distribuição em maternidades.
Pinheiro disse ter tentado um contato com as quatro unidades do município que, diz ele, informaram estar proibidas de prestar esclarecimentos sobre o assunto. Segundo ele, todas elas, no entanto, confirmaram o atraso.
Até os três meses, a criança consome dez caixas de leite em pó por mês. Dos três aos seis meses, o número sobe para 12.
Pinheiro disse que as mães que estão sendo afetadas pelo problema deverão formalizar queixa na Defensoria Pública do Rio.
A Secretaria Municipal de Saúde informou que fará uma compra emergencial para normalizar o fornecimento de leite enquanto prepara uma nova licitação. Segundo a pasta, o atraso se deve a problemas na licitação. A empresa vencedora não entregou o produto especificado no contrato.
A coordenação do Programa Nacional DST e AIDS, do Ministério da Saúde, informou que a responsabilidade pela compra de leite em pó é dos Estados ou dos municípios com coordenações locais de DST/ Aids, como é o caso do Rio. A União informou que o município do Rio recebeu R$ 165.885,42, no ano passado, para a compra do leite em pó.
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