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10/01/2006
-
23h37
SÍLVIA FREIRE
da Agência Folha
Um levantamento feito pela Defesa Civil do Maranhão em 162 casarões do centro histórico de São Luís identificou que 59 deles correm o risco de desabar. Os prédios vistoriados são tombados pelo patrimônio histórico federal ou estadual.
Dos 59 prédios ameaçados, 22 deles são habitados. Em 11 casarões, a Defesa Civil encontrou paredes escoradas.
O início do período de chuvas, que começou neste mês em São Luís (MA), aumenta a possibilidade de os prédios caírem, segundo a Defesa Civil.
As vistorias no centro histórico são feitas periodicamente por técnicos da Defesa Civil. O relatório é encaminhado para a Secretaria Nacional de Defesa Civil, em Brasília, e aos Ministérios Públicos Estadual e Federal.
O maior risco para os casarões é a infiltração da água da chuva através dos telhados danificados pela falta de manutenção, segundo Paulo Rocha, chefe da Divisão Técnica da superintendência do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em São Luís.
A maioria dos casarões históricos foi construída com paredes de taipa --feitas com barro e madeira-- que não resistem à chuva.
"O problema dos prédios históricos não é de fundação. O problema vem de cima, dos telhados", disse Rocha.
O centro histórico de São Luís tem cerca de 4.600 casarões tombados pelo patrimônio histórico do Estado construídos nos séculos 18 e 19.
Deste total, 1.353 casarões são também considerados patrimônio da humanidade pela Unesco (organização da ONU para educação, ciência e cultura) e tombados pela União.
A maioria dos prédios do centro histórico é particular. Alguns foram invadidos e transformados em cortiços.
Segundo o Iphan, entre os imóveis inscritos no livro de tombamento da Unesco, 27 casarões apresentam risco de desabar ou já sofreram danos em sua estrutura. Para este ano, está prevista a recuperação de quatro desses casarões, segundo Rocha.
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59 casarões tombados correm risco de desabar em São Luís
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da Agência Folha
Um levantamento feito pela Defesa Civil do Maranhão em 162 casarões do centro histórico de São Luís identificou que 59 deles correm o risco de desabar. Os prédios vistoriados são tombados pelo patrimônio histórico federal ou estadual.
Dos 59 prédios ameaçados, 22 deles são habitados. Em 11 casarões, a Defesa Civil encontrou paredes escoradas.
O início do período de chuvas, que começou neste mês em São Luís (MA), aumenta a possibilidade de os prédios caírem, segundo a Defesa Civil.
As vistorias no centro histórico são feitas periodicamente por técnicos da Defesa Civil. O relatório é encaminhado para a Secretaria Nacional de Defesa Civil, em Brasília, e aos Ministérios Públicos Estadual e Federal.
O maior risco para os casarões é a infiltração da água da chuva através dos telhados danificados pela falta de manutenção, segundo Paulo Rocha, chefe da Divisão Técnica da superintendência do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em São Luís.
A maioria dos casarões históricos foi construída com paredes de taipa --feitas com barro e madeira-- que não resistem à chuva.
"O problema dos prédios históricos não é de fundação. O problema vem de cima, dos telhados", disse Rocha.
O centro histórico de São Luís tem cerca de 4.600 casarões tombados pelo patrimônio histórico do Estado construídos nos séculos 18 e 19.
Deste total, 1.353 casarões são também considerados patrimônio da humanidade pela Unesco (organização da ONU para educação, ciência e cultura) e tombados pela União.
A maioria dos prédios do centro histórico é particular. Alguns foram invadidos e transformados em cortiços.
Segundo o Iphan, entre os imóveis inscritos no livro de tombamento da Unesco, 27 casarões apresentam risco de desabar ou já sofreram danos em sua estrutura. Para este ano, está prevista a recuperação de quatro desses casarões, segundo Rocha.
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