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13/01/2006
-
09h38
LUCAS NEVES
da Folha de S.Paulo
O bancário Marcelo Ramalho deverá ter mais conforto da próxima vez que for a um show de Maria Rita, sua cantora favorita. O mesmo poderá acontecer com a professora Daniella Ramalho, mulher dele, quando chegar ao cinema para conferir o desempenho mais recente de Al Pacino, o número um de sua lista.
Obesos, o dois fazem parte do grupo que enfrenta dificuldades para sentar em ônibus ou na platéia de teatros, cinemas e casas de espetáculos. "Isso é uma forma de discriminação", diz o bancário. O quadro pode começar a mudar com a determinação de que os meios de transporte públicos e os centros de entretenimento do Estado de São Paulo reservem pelo menos duas poltronas especiais para obesos.
A lei que fixa o número mínimo de assentos adaptados --do deputado Rogério Nogueira (PDT)-- foi promulgada pelo governador Geraldo Alckmin na quarta-feira e entrou em vigor ontem. O texto não deixa claro quanto tempo os estabelecimentos culturais e a rede pública de transporte terão para passar a oferecer as cadeiras diferenciadas.
Independentemente de prazos, a lei parece não ter pego de surpresa o presidente da Abraplex (Associação Brasileira dos Operadores de Multiplex), Valmir Fernandes. A entidade representa seis das maiores redes de salas de cinema do país. De acordo com Fernandes, os exibidores filiados já oferecem poltronas com braço retrátil, que permitem a acomodação de pessoas obesas.
Daniella Ramalho elogia a lei, mas afirma que a inclusão social de obesos precisa dar mais passos. "É preciso aumentar a divulgação dos feitos de quem vence, apesar das deficiências."
A dona-de-casa Eliana Scarenal concorda. "Muita coisa ainda precisa mudar: catraca de ônibus, cadeira de espera em banco."
Especial
Leia o que já foi publicado sobre obesidade
Lei exige cota de cadeiras para os obesos
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da Folha de S.Paulo
O bancário Marcelo Ramalho deverá ter mais conforto da próxima vez que for a um show de Maria Rita, sua cantora favorita. O mesmo poderá acontecer com a professora Daniella Ramalho, mulher dele, quando chegar ao cinema para conferir o desempenho mais recente de Al Pacino, o número um de sua lista.
Obesos, o dois fazem parte do grupo que enfrenta dificuldades para sentar em ônibus ou na platéia de teatros, cinemas e casas de espetáculos. "Isso é uma forma de discriminação", diz o bancário. O quadro pode começar a mudar com a determinação de que os meios de transporte públicos e os centros de entretenimento do Estado de São Paulo reservem pelo menos duas poltronas especiais para obesos.
A lei que fixa o número mínimo de assentos adaptados --do deputado Rogério Nogueira (PDT)-- foi promulgada pelo governador Geraldo Alckmin na quarta-feira e entrou em vigor ontem. O texto não deixa claro quanto tempo os estabelecimentos culturais e a rede pública de transporte terão para passar a oferecer as cadeiras diferenciadas.
Independentemente de prazos, a lei parece não ter pego de surpresa o presidente da Abraplex (Associação Brasileira dos Operadores de Multiplex), Valmir Fernandes. A entidade representa seis das maiores redes de salas de cinema do país. De acordo com Fernandes, os exibidores filiados já oferecem poltronas com braço retrátil, que permitem a acomodação de pessoas obesas.
Daniella Ramalho elogia a lei, mas afirma que a inclusão social de obesos precisa dar mais passos. "É preciso aumentar a divulgação dos feitos de quem vence, apesar das deficiências."
A dona-de-casa Eliana Scarenal concorda. "Muita coisa ainda precisa mudar: catraca de ônibus, cadeira de espera em banco."
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