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16/01/2006
-
09h28
CLÁUDIA COLLUCCI
da Folha de S.Paulo
Mães dos internos da unidade Tietê do complexo Vila Maria da Febem (Fundação Estadual para o Bem-Estar do Menor), na zona norte, foram impedidas ontem de visitar seus filhos.
As famílias afirmam que a proibição foi uma tentativa de a Febem esconder agressões praticadas contra os internos. A fundação nega o espancamento e diz que os adolescentes estão de castigo por terem tentado fugir da unidade, que tem 133 internos e capacidade para 150, na sexta-feira.
Hoje, a Amar (associação de mães de internos) pretende obter uma ordem judicial para entrar na unidade. O argumento é que os internos têm direito a uma visita semanal, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Segundo Conceição Paganele, presidente da Amar, as mães relataram que os menores foram espancados na sexta-feira passada pela tropa de choque da PM e que a proibição seria uma tentativa de a Febem "esconder" os sinais das depredações ocorridas e dos espancamentos.
"As mães estão desesperadas com a falta de notícia dos filhos. Muitas vieram do interior para visitá-los e estão em pânico com a possibilidade de eles estarem feridos. Não havia ninguém lá para explicar o motivo da proibição."
Segundo a assessoria de imprensa da Febem, na última sexta-feira os adolescentes teriam tentado fugir três vezes da unidade e, quando impedidos, agrediram os funcionários com tapas no rosto.
Em razão disso, diz a Febem, a direção da unidade chamou a tropa de choque. Os internos foram colocados "na tranca" (período em que o interno fica sem sair da cela e sem atividade) e perderam o direito à visita, que ocorreria no sábado e ontem.
Resgate
Ainda na sexta-feira, afirma a Febem, a unidade teve informações de que um dos internos seria resgatado durante as visitas. A assessoria diz que, na última quarta, os internos já haviam provocado depredações na unidade após receberem a informação de que o local seria reformado.
"Em razão dessa somatória de fatos, a direção da unidade achou por bem deixar os internos em sanção e cancelar a visita", informa a assessoria de imprensa.
A Febem também nega que os internos tenham sido agredidos pela tropa de choque ou pelos funcionários da unidade. Diz ainda que parte das mães foi avisada, por telefone, de que as visitas tinham sido canceladas e que as outras foram informadas ontem, na própria unidade.
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Febem impede mães de visitar jovens em SP
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da Folha de S.Paulo
Mães dos internos da unidade Tietê do complexo Vila Maria da Febem (Fundação Estadual para o Bem-Estar do Menor), na zona norte, foram impedidas ontem de visitar seus filhos.
As famílias afirmam que a proibição foi uma tentativa de a Febem esconder agressões praticadas contra os internos. A fundação nega o espancamento e diz que os adolescentes estão de castigo por terem tentado fugir da unidade, que tem 133 internos e capacidade para 150, na sexta-feira.
Hoje, a Amar (associação de mães de internos) pretende obter uma ordem judicial para entrar na unidade. O argumento é que os internos têm direito a uma visita semanal, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Segundo Conceição Paganele, presidente da Amar, as mães relataram que os menores foram espancados na sexta-feira passada pela tropa de choque da PM e que a proibição seria uma tentativa de a Febem "esconder" os sinais das depredações ocorridas e dos espancamentos.
"As mães estão desesperadas com a falta de notícia dos filhos. Muitas vieram do interior para visitá-los e estão em pânico com a possibilidade de eles estarem feridos. Não havia ninguém lá para explicar o motivo da proibição."
Segundo a assessoria de imprensa da Febem, na última sexta-feira os adolescentes teriam tentado fugir três vezes da unidade e, quando impedidos, agrediram os funcionários com tapas no rosto.
Em razão disso, diz a Febem, a direção da unidade chamou a tropa de choque. Os internos foram colocados "na tranca" (período em que o interno fica sem sair da cela e sem atividade) e perderam o direito à visita, que ocorreria no sábado e ontem.
Resgate
Ainda na sexta-feira, afirma a Febem, a unidade teve informações de que um dos internos seria resgatado durante as visitas. A assessoria diz que, na última quarta, os internos já haviam provocado depredações na unidade após receberem a informação de que o local seria reformado.
"Em razão dessa somatória de fatos, a direção da unidade achou por bem deixar os internos em sanção e cancelar a visita", informa a assessoria de imprensa.
A Febem também nega que os internos tenham sido agredidos pela tropa de choque ou pelos funcionários da unidade. Diz ainda que parte das mães foi avisada, por telefone, de que as visitas tinham sido canceladas e que as outras foram informadas ontem, na própria unidade.
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