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16/01/2006
-
10h29
da Folha Online
Um relatório elaborado pelo Deic aponta Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, um dos principais líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital), recentemente transferido da penitenciária de Presidente Bernardes (589 km de São Paulo), como mentor de uma tentativa de resgate na unidade.
Há suspeitas de que o resgate frustrado esteja ligado à onda de ataques contra as polícias Militar e Civil e a GCM (Guarda Civil Metropolitana) promovidos desde o início da semana passada.
O Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado) enviou o documento à SAP (Secretaria de Estado da Administração Penitenciária) e ao Gaerco (Grupo de Atuação Especial Regional para a Prevenção ao Crime Organizado), segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública.
O relatório deve somar à intenção do Ministério Público do Estado de São Paulo de pedir a volta de líderes do PCC para o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), aplicado no CRP (Centro de Reabilitação de Presos) da penitenciária de Bernardes.
No RDD, os presos ficam recolhidos em uma cela individual durante 22 horas por dia e recebe visitas semanais, de duas pessoas, durante duas horas. A internação e tem duração máxima de 360 dias.
Resgate
De acordo com a PM (Polícia Militar), os criminosos que tentaram resgatar presos de Bernardes ocupavam quatro veículos e atiraram contra as muralhas do presídio. Os tiros foram revidados por agentes de segurança que estavam nas torres.
Quando fugiu, o grupo abandonou três veículos e armas, entre elas três fuzis, uma plataforma lançadora de míssil com mesa telescópica, uma pistola .40, uma metralhadora .30 e munição, além de um radiotransmissor sintonizado na freqüência usada pela PM.
Mais tarde, funcionários da penitenciária descobriram que sete celas --incluindo aquela em que Marcola estava-- tiveram as grades serradas pouco antes do resgate frustrado. No dia seguinte, 22 presos foram transferidos da unidade. Entre eles estaria Marcola.
No momento da ação, o CRP, que tem capacidade para 160 presos, abrigava 130.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre resgates de presos
Leia o que já foi publicado sobre o PCC
Marcola pode ter sido mentor de resgate frustrado em Bernardes
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Um relatório elaborado pelo Deic aponta Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, um dos principais líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital), recentemente transferido da penitenciária de Presidente Bernardes (589 km de São Paulo), como mentor de uma tentativa de resgate na unidade.
Sérgio Lima/Folha Imagem |
Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola |
O Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado) enviou o documento à SAP (Secretaria de Estado da Administração Penitenciária) e ao Gaerco (Grupo de Atuação Especial Regional para a Prevenção ao Crime Organizado), segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública.
O relatório deve somar à intenção do Ministério Público do Estado de São Paulo de pedir a volta de líderes do PCC para o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), aplicado no CRP (Centro de Reabilitação de Presos) da penitenciária de Bernardes.
No RDD, os presos ficam recolhidos em uma cela individual durante 22 horas por dia e recebe visitas semanais, de duas pessoas, durante duas horas. A internação e tem duração máxima de 360 dias.
Resgate
De acordo com a PM (Polícia Militar), os criminosos que tentaram resgatar presos de Bernardes ocupavam quatro veículos e atiraram contra as muralhas do presídio. Os tiros foram revidados por agentes de segurança que estavam nas torres.
Quando fugiu, o grupo abandonou três veículos e armas, entre elas três fuzis, uma plataforma lançadora de míssil com mesa telescópica, uma pistola .40, uma metralhadora .30 e munição, além de um radiotransmissor sintonizado na freqüência usada pela PM.
Mais tarde, funcionários da penitenciária descobriram que sete celas --incluindo aquela em que Marcola estava-- tiveram as grades serradas pouco antes do resgate frustrado. No dia seguinte, 22 presos foram transferidos da unidade. Entre eles estaria Marcola.
No momento da ação, o CRP, que tem capacidade para 160 presos, abrigava 130.
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