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18/01/2006
-
11h56
da Folha Online
Presos foram transferidos nesta quarta-feira da penitenciária de Presidente Bernardes (589 km de São Paulo), considerada a mais segura do país. O movimento ocorre após a confirmação de que integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) tentaram resgatar o líder da facção, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, de dentro da unidade, no último dia 9.
De acordo com a polícia, a confirmação veio de conversas captadas --por meio de grampos telefônicos-- de integrantes do PCC presos e de fora das cadeias, antes e depois dos ataques.
Marcola foi retirado da penitenciária 1 do complexo de Bernardes no dia seguinte à tentativa de resgate. Ele estaria em uma das celas cujas grades foram encontradas serradas horas após a ação.
Há suspeitas de que o resgate frustrado esteja ligado à onda de ataques contra as polícias Militar e Civil e a GCM (Guarda Civil Metropolitana) promovidos na semana passada.
Com base nos grampos, o Ministério Público deve pedir a volta de quatro líderes do PCC --Julio César Guedes de Moraes, o Julinho Carambola, José Carlos Rabelo, o Pateta, David Stockel Ulhoa Maluf, o Magaiver, e Roberto Soriano, o Betinho Tiriça-- para o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), no CRP (Centro de Reabilitação de Presos) da penitenciária de Bernardes.
O RDD determina que os presos fiquem recolhidos em uma cela individual durante 22 horas por dia e recebe visitas semanais, de duas pessoas, durante duas horas. A internação e tem duração máxima de 360 dias.
Grampos
Segundo escuta feita pela polícia, a confirmação de que um dos alvos do resgate era Marcola partiu da fala de Paulo Freire da Silva, conhecido como Pedrão, em conversa telefônica com uma pessoa ainda não identificada.
Também segundo os grampos, Pedrão, João Inácio Gomes, o Jota, e Geovani Lopes Ferreira, o Seu Jô, seriam os principais organizadores da operação. Jota seria o responsável ainda pela arrecadação de dinheiro pela facção criminosa --cerca de R$ 700 mil por mês, segundo a investigação.
Os grampos também captaram integrantes da facção lamentando o desfecho da tentativa de resgate.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre resgates de presos
Leia o que já foi publicado sobre o PCC
Governo transfere presos da penitenciária de Presidente Bernardes
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Presos foram transferidos nesta quarta-feira da penitenciária de Presidente Bernardes (589 km de São Paulo), considerada a mais segura do país. O movimento ocorre após a confirmação de que integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) tentaram resgatar o líder da facção, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, de dentro da unidade, no último dia 9.
De acordo com a polícia, a confirmação veio de conversas captadas --por meio de grampos telefônicos-- de integrantes do PCC presos e de fora das cadeias, antes e depois dos ataques.
Sérgio Lima/Folha Imagem |
Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola |
Há suspeitas de que o resgate frustrado esteja ligado à onda de ataques contra as polícias Militar e Civil e a GCM (Guarda Civil Metropolitana) promovidos na semana passada.
Com base nos grampos, o Ministério Público deve pedir a volta de quatro líderes do PCC --Julio César Guedes de Moraes, o Julinho Carambola, José Carlos Rabelo, o Pateta, David Stockel Ulhoa Maluf, o Magaiver, e Roberto Soriano, o Betinho Tiriça-- para o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), no CRP (Centro de Reabilitação de Presos) da penitenciária de Bernardes.
O RDD determina que os presos fiquem recolhidos em uma cela individual durante 22 horas por dia e recebe visitas semanais, de duas pessoas, durante duas horas. A internação e tem duração máxima de 360 dias.
Grampos
Segundo escuta feita pela polícia, a confirmação de que um dos alvos do resgate era Marcola partiu da fala de Paulo Freire da Silva, conhecido como Pedrão, em conversa telefônica com uma pessoa ainda não identificada.
Também segundo os grampos, Pedrão, João Inácio Gomes, o Jota, e Geovani Lopes Ferreira, o Seu Jô, seriam os principais organizadores da operação. Jota seria o responsável ainda pela arrecadação de dinheiro pela facção criminosa --cerca de R$ 700 mil por mês, segundo a investigação.
Os grampos também captaram integrantes da facção lamentando o desfecho da tentativa de resgate.
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