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07/02/2006
-
22h02
da Agência Folha
Em mais um ato contra o aumento da tarifa de ônibus, o quarto desde o início do mês, estudantes voltaram nesta terça-feira às ruas de Juiz de Fora (MG) para pressionar as autoridades a rever o reajuste. No dia primeiro deste mês, o preço subiu de R$ 1,30 para R$ 1,55 (alta de 19,23%), o que desencadeou seguidos protestos.
O desta terça começou por volta das 12h, em frente à Câmara Municipal. O DCE (Diretório Central dos Estudantes) UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora), que organizou a manifestação, afirma ter reunido cerca de mil pessoas no pico da concentração. A Polícia Militar estimou 500 pessoas.
O trânsito na avenida Barão de Rio Branco, uma das principais da cidade, ficou interditado por boa parte do dia. Segundo a PM, não houve grandes incidentes, apenas alguns supostos manifestantes teriam sido vistos pichando ônibus, a exemplo do que aconteceu na semana passada. Ninguém foi preso.
Na semana passada, estudantes alegam que a PM usou cavalos, cães e spray de pimenta. O Comando da corporação disse que foi aplicada a "força necessária". Em meio a faixas e gritos "Se a passagem não baixar, a roleta eu vou pular", os manifestantes foram ontem em caminhada da Câmara para o prédio da prefeitura.
"O aumento da passagem está acima da inflação, e vai inviabilizar a situação de estudantes de baixa renda", declarou Giliard Gomes Tenório, coordenador de Comunicação do DCE, que conseguiu apoio de sindicatos para engrossar a manifestação.
A prefeitura aceitou receber uma comissão com representantes dos estudantes e sindicatos para tratar do aumento da tarifa.
Não houve acordo sobre a redução do preço, e uma nova manifestação está prevista para ocorrer hoje. "Essa posição do poder público de não nos atender só fortalece o nosso movimento", declarou Maycon Chagas, coordenador-geral do DCE.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre protestos de estudantes
Estudantes protestam contra aumento de tarifa de ônibus em MG
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Em mais um ato contra o aumento da tarifa de ônibus, o quarto desde o início do mês, estudantes voltaram nesta terça-feira às ruas de Juiz de Fora (MG) para pressionar as autoridades a rever o reajuste. No dia primeiro deste mês, o preço subiu de R$ 1,30 para R$ 1,55 (alta de 19,23%), o que desencadeou seguidos protestos.
O desta terça começou por volta das 12h, em frente à Câmara Municipal. O DCE (Diretório Central dos Estudantes) UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora), que organizou a manifestação, afirma ter reunido cerca de mil pessoas no pico da concentração. A Polícia Militar estimou 500 pessoas.
O trânsito na avenida Barão de Rio Branco, uma das principais da cidade, ficou interditado por boa parte do dia. Segundo a PM, não houve grandes incidentes, apenas alguns supostos manifestantes teriam sido vistos pichando ônibus, a exemplo do que aconteceu na semana passada. Ninguém foi preso.
Na semana passada, estudantes alegam que a PM usou cavalos, cães e spray de pimenta. O Comando da corporação disse que foi aplicada a "força necessária". Em meio a faixas e gritos "Se a passagem não baixar, a roleta eu vou pular", os manifestantes foram ontem em caminhada da Câmara para o prédio da prefeitura.
"O aumento da passagem está acima da inflação, e vai inviabilizar a situação de estudantes de baixa renda", declarou Giliard Gomes Tenório, coordenador de Comunicação do DCE, que conseguiu apoio de sindicatos para engrossar a manifestação.
A prefeitura aceitou receber uma comissão com representantes dos estudantes e sindicatos para tratar do aumento da tarifa.
Não houve acordo sobre a redução do preço, e uma nova manifestação está prevista para ocorrer hoje. "Essa posição do poder público de não nos atender só fortalece o nosso movimento", declarou Maycon Chagas, coordenador-geral do DCE.
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