Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
09/02/2006 - 20h57

Prefeitura vistoria e libera estacionamento de show do RBD

Publicidade

da Folha Online

O estacionamento e a loja do supermercado Extra do shopping Fiesta, que fica na avenida Guarapiranga (zona sul de São Paulo), foram liberados na tarde desta quinta-feira pela Secretaria Municipal de Habitação. Eles haviam sido interditados ontem (8).

Por meio de sua assessoria de imprensa, o Contru (Departamento de Controle do Uso de Imóveis) informou que os problemas apontados na ocasião da interdição já haviam sido corrigidos.

Folha Imagem
Atores da novela mexicana "Rebelde" exibida no SBT
Atores da novela mexicana "Rebelde" exibida no SBT
No sábado (4), um tumulto ocorrido durante uma sessão de autógrafos do grupo mexicano RBD promovida no local terminou com três mortos --sendo dois adolescentes-- e cerca de 40 feridos.

O estacionamento e a loja foram interditados um dia após o término do prazo para os envolvidos no caso apresentaram os documentos necessários para a realização do evento na subprefeitura da Capela do Socorro (zona sul de São Paulo), responsável pela área.

O shopping levou contratos mostrando que a responsabilidade era dos organizadores do evento --o supermercado Extra e a gravadora EMI. Os documentos serão analisados. Nenhum documento foi apresentado pelo Extra à subprefeitura, que deve multar o supermercado em cerca de R$ 1.400 pela falta do alvará autorizando o evento.

Por meio de sua assessoria de imprensa, o Grupo Pão de Açúcar, proprietário do Extra, afirmou ontem que aguarda uma sindicância interna que avalia as responsabilidades do supermercado no evento.

Tumulto

O RBD veio a São Paulo promover seus dois álbuns com a trilha sonora da novela "Rebelde", exibida pelo SBT. O tumulto ocorreu pouco depois de a banda subir ao palco, por volta das 11h de sábado.

Na tentativa de se aproximar do grupo, os fãs iniciaram um empurra-empurra e prensaram os que estavam à frente contra as grades de proteção. Fãs disseram que os que estavam atrás não conseguiam ouvir as músicas. Várias pessoas caíram e foram pisoteadas.

Cláudia Cristiane de Oliveira Souza, 38, Fernanda Silva Pessoa, 13, e Jennifer Xavier Mattos, 11, morreram. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, 41 pessoas foram socorridas por ambulâncias, entre elas as três que morreram.

De acordo com a Polícia Militar, 10 mil pessoas estavam no local. Em nota divulgada no fim de semana, o hipermercado Extra e a gravadora EMI, lamentaram o fato e disseram que a estrutura montada era suficiente para atender o público.

Investigação

A Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo investigam o caso. Em portaria que formalizou a instauração de um inquérito civil para apurar o caso, o promotor da Infância e Juventude Motauri de Souza afirma que, no dia anterior, mais de 7.000 pessoas estiveram no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo), apenas para recepcionar a banda.

O número equivale ao estimado para o evento, que incluiria distribuição de autógrafos e um show. De acordo com a Polícia Militar, ao todo, mais de 20 mil pessoas estavam no estacionamento onde ocorreu a apresentação.

Outro indício do grande público que deveria ter sido levado em consideração pela organização do evento, ainda segundo o promotor, foram os tumultos ocorridos em shows da banda feitos nos Estados Unidos.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre tumulto de fãs
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página