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14/02/2006
-
16h41
LÍVIA MARRA
Editora de Cotidiano da Folha Online
Dois funcionários da escola de idiomas Cel-Lep foram presos sob suspeita de ter extorquido uma colega, diretora de outra escola da mesma rede, com ameaças via e-mail.
Os suspeitos são o peruano Edwin Elliot Tapia Becerra, 30, coordenador do curso de espanhol na unidade Tatuapé do Cel-Lep, e Thais de Oliveira, estudante de jornalismo e secretária da unidade Paulista da rede.
De acordo com a DAS (Divisão Anti-Seqüestro), o alvo da extorsão era a diretora da unidade Paulista, mas a irmã dela, diretora de outra escola da rede, também recebeu recebeu um e-mail.
As mensagens, afirma a polícia, relatavam detalhes da rotina da vítima e eram enviadas pelo coordenador, que exigia o pagamento de R$ 20 mil. Becerra teria dito que "algo ruim" aconteceria caso o dinheiro não fosse entregue.
Embora tenha procurado a polícia, a diretora decidiu entregar o dinheiro aos criminosos. No momento do pagamento, a universitária foi presa. Ela, então, teria levado os policiais ao coordenador pedagógico, suspeito de planejar as ameaças.
Resgate
Segundo a polícia, a vítima começou a receber as ameaças por e-mail por volta das 9h de segunda-feira (13) e procurou a polícia horas depois.
A entrega do dinheiro ocorreu à noite, na região da avenida Paulista (centro de São Paulo), nas proximidades de uma faculdade. Conforme negociação, o dinheiro foi colocado em um saco de lixo, com uma fita vermelha e um papel branco em cima. No pacote, porém, havia apenas R$ 1.000.
A jovem foi detida após pegar o dinheiro, quando se preparava para entrar em um táxi. Depois, por volta das 21h30, os policiais prenderam o coordenador pedagógico. Ele negou o crime, mas foi autuado por extorsão.
De acordo com a polícia, o e-mail partiu da casa de Becerra. Também chamou a atenção uma das mensagens, que dizia "Que Jésus nos ajude". Para os policiais, a palavra "Jésus" comprovaria que a mensagem não partiu de um brasileiro.
Outro lado
Em nota, o Cel-Lep lamentou o caso e disse que "aguarda o resultado das investigações".
A reportagem não conseguiu, por telefone, localizar representantes dos dois suspeitos presos para comentar o caso.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre casos de extorsão
Polícia prende dupla suspeita de ameaçar vítima por e-mail
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Editora de Cotidiano da Folha Online
Dois funcionários da escola de idiomas Cel-Lep foram presos sob suspeita de ter extorquido uma colega, diretora de outra escola da mesma rede, com ameaças via e-mail.
Os suspeitos são o peruano Edwin Elliot Tapia Becerra, 30, coordenador do curso de espanhol na unidade Tatuapé do Cel-Lep, e Thais de Oliveira, estudante de jornalismo e secretária da unidade Paulista da rede.
De acordo com a DAS (Divisão Anti-Seqüestro), o alvo da extorsão era a diretora da unidade Paulista, mas a irmã dela, diretora de outra escola da rede, também recebeu recebeu um e-mail.
As mensagens, afirma a polícia, relatavam detalhes da rotina da vítima e eram enviadas pelo coordenador, que exigia o pagamento de R$ 20 mil. Becerra teria dito que "algo ruim" aconteceria caso o dinheiro não fosse entregue.
Embora tenha procurado a polícia, a diretora decidiu entregar o dinheiro aos criminosos. No momento do pagamento, a universitária foi presa. Ela, então, teria levado os policiais ao coordenador pedagógico, suspeito de planejar as ameaças.
Resgate
Segundo a polícia, a vítima começou a receber as ameaças por e-mail por volta das 9h de segunda-feira (13) e procurou a polícia horas depois.
A entrega do dinheiro ocorreu à noite, na região da avenida Paulista (centro de São Paulo), nas proximidades de uma faculdade. Conforme negociação, o dinheiro foi colocado em um saco de lixo, com uma fita vermelha e um papel branco em cima. No pacote, porém, havia apenas R$ 1.000.
A jovem foi detida após pegar o dinheiro, quando se preparava para entrar em um táxi. Depois, por volta das 21h30, os policiais prenderam o coordenador pedagógico. Ele negou o crime, mas foi autuado por extorsão.
De acordo com a polícia, o e-mail partiu da casa de Becerra. Também chamou a atenção uma das mensagens, que dizia "Que Jésus nos ajude". Para os policiais, a palavra "Jésus" comprovaria que a mensagem não partiu de um brasileiro.
Outro lado
Em nota, o Cel-Lep lamentou o caso e disse que "aguarda o resultado das investigações".
A reportagem não conseguiu, por telefone, localizar representantes dos dois suspeitos presos para comentar o caso.
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