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17/02/2006
-
00h54
SÍLVIA FREIRE
da Agência Folha
"O Pinto já é hexa." Com o mote que une Copa do Mundo e Carnaval, o bloco Pinto da Madrugada desfila no sábado (18), pelo sexto ano consecutivo, na orla de Maceió. A expectativa é que 50 mil pessoas participem do desfile.
O bloco foi criado em dezembro de 1999 por quatro amigos numa tentativa de revitalizar o Carnaval de Maceió que estava acabando, segundo o professor Eduardo Lyra, um dos fundadores do Pinto da Madrugada.
"No primeiro ano em que o bloco saiu, fui com meu carro comprar sacos de confete e de serpentina em Recife porque o comércio local já não vendia mais essas coisas", disse Lyra, que atualmente é pró-reitor da Ufal (Universidade Federal de Alagoas). "Agora, o comércio está cheio de fantasias."
O Pinto da Madrugada toca apenas frevo e marchinhas tradicionais. O bloco não cobra pela mortalha, não tem trio elétrico e todo mundo brinca no chão. Inclusive os músicos de 15 bandas que acompanham o desfile e os políticos do Estado como os senadores Heloisa Helena (P-Sol), Renan Calheiros (PMDB-AL) e Teotônio Vilela (PSDB).
A inspiração veio do bloco Galo da Madrugada, que sai em Recife (PE) aos sábados de Carnaval.
"Resolvemos ser mais humildes e colocamos o nome de pinto. Tivemos com isso algumas críticas daqueles que viam uma certa submissão à dominação de Pernambuco, mas superamos isso com o frevo", disse Lyra.
Segundo o professor, o bloco se preocupou também em resgatar a história do Carnaval local. Antigos estandartes de blocos que já não existem mais foram recuperados e estarão no desfile.
A concentração do Pinto começa às 6h, na praia de Pajuçara, e o desfile, de três quilômetros pela orla, está marcado para as 8h. A brincadeira só deve acabar depois das 14h.
"Neste ano, o Pinto já é hexa, a seleção [brasileira] que se vire para conseguir também o título", brinca Lyra.
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Pinto da Madrugada desfila pelo sexto ano consecutivo em Maceió
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da Agência Folha
"O Pinto já é hexa." Com o mote que une Copa do Mundo e Carnaval, o bloco Pinto da Madrugada desfila no sábado (18), pelo sexto ano consecutivo, na orla de Maceió. A expectativa é que 50 mil pessoas participem do desfile.
O bloco foi criado em dezembro de 1999 por quatro amigos numa tentativa de revitalizar o Carnaval de Maceió que estava acabando, segundo o professor Eduardo Lyra, um dos fundadores do Pinto da Madrugada.
"No primeiro ano em que o bloco saiu, fui com meu carro comprar sacos de confete e de serpentina em Recife porque o comércio local já não vendia mais essas coisas", disse Lyra, que atualmente é pró-reitor da Ufal (Universidade Federal de Alagoas). "Agora, o comércio está cheio de fantasias."
O Pinto da Madrugada toca apenas frevo e marchinhas tradicionais. O bloco não cobra pela mortalha, não tem trio elétrico e todo mundo brinca no chão. Inclusive os músicos de 15 bandas que acompanham o desfile e os políticos do Estado como os senadores Heloisa Helena (P-Sol), Renan Calheiros (PMDB-AL) e Teotônio Vilela (PSDB).
A inspiração veio do bloco Galo da Madrugada, que sai em Recife (PE) aos sábados de Carnaval.
"Resolvemos ser mais humildes e colocamos o nome de pinto. Tivemos com isso algumas críticas daqueles que viam uma certa submissão à dominação de Pernambuco, mas superamos isso com o frevo", disse Lyra.
Segundo o professor, o bloco se preocupou também em resgatar a história do Carnaval local. Antigos estandartes de blocos que já não existem mais foram recuperados e estarão no desfile.
A concentração do Pinto começa às 6h, na praia de Pajuçara, e o desfile, de três quilômetros pela orla, está marcado para as 8h. A brincadeira só deve acabar depois das 14h.
"Neste ano, o Pinto já é hexa, a seleção [brasileira] que se vire para conseguir também o título", brinca Lyra.
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