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20/02/2006
-
11h55
da Folha Online
Representantes de cerca de 15 entidades de defesa dos direitos humanos protestam na tarde desta segunda-feira contra a absolvição coronel da reserva da Polícia Militar Ubiratan Guimarães, que comandou a ação que ficou conhecida como massacre do Carandiru, em 2 de outubro de 1992.
O ato ocorre nas escadarias da catedral da Sé, no centro de São Paulo, e deve ter a presença de juristas, parlamentares, ex-presidiários, religiosos e familiares de sobreviventes, além dos militantes das entidades.
Da praça, os manifestantes devem seguir em caminhada até o Tribunal de Justiça, também no centro.
Absolvido
Na última quarta-feira (15), 20 desembargadores anularam a pena de 632 anos determinada pelo 2º Tribunal do Júri em 2001 e inocentaram o coronel. Os desembargadores consideraram que houve contradição entre as respostas dos jurados e a condenação.
A ação que ficou conhecida como massacre do Carandiru terminou com 111 presos mortos. Guimarães havia sido condenado à prisão por co-autoria na morte de 102 dos presos e por cinco tentativas de homicídio. Porém, nunca esteve preso.
Como ele é réu primário, recorreu da sentença em liberdade. Em 2002, ao se eleger deputado estadual, passou a ter foro privilegiado. Nenhum outro policial envolvido na ação foi julgado ainda.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o massacre no Carandiru
Leia o que já foi publicado sobre o massacre no Carandiru
Entidades protestam contra absolvição de coronel Ubiratan
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Representantes de cerca de 15 entidades de defesa dos direitos humanos protestam na tarde desta segunda-feira contra a absolvição coronel da reserva da Polícia Militar Ubiratan Guimarães, que comandou a ação que ficou conhecida como massacre do Carandiru, em 2 de outubro de 1992.
O ato ocorre nas escadarias da catedral da Sé, no centro de São Paulo, e deve ter a presença de juristas, parlamentares, ex-presidiários, religiosos e familiares de sobreviventes, além dos militantes das entidades.
Da praça, os manifestantes devem seguir em caminhada até o Tribunal de Justiça, também no centro.
Absolvido
Na última quarta-feira (15), 20 desembargadores anularam a pena de 632 anos determinada pelo 2º Tribunal do Júri em 2001 e inocentaram o coronel. Os desembargadores consideraram que houve contradição entre as respostas dos jurados e a condenação.
A ação que ficou conhecida como massacre do Carandiru terminou com 111 presos mortos. Guimarães havia sido condenado à prisão por co-autoria na morte de 102 dos presos e por cinco tentativas de homicídio. Porém, nunca esteve preso.
Como ele é réu primário, recorreu da sentença em liberdade. Em 2002, ao se eleger deputado estadual, passou a ter foro privilegiado. Nenhum outro policial envolvido na ação foi julgado ainda.
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