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21/02/2006
-
02h05
da Folha Online
da Agência Folha
Terminou no início da madrugada desta terça-feira a rebelião na penitenciária de Lucélia (586 km a noroeste de São Paulo). Os quatro agentes penitenciários mantidos como reféns foram liberados por volta das 0h20. Eles não apresentam ferimentos.
Segundo os funcionários da penitenciária, os rebelados, após negociações com a direção regional, haviam prometido liberar os agentes penitenciários pela manhã, mas anteciparam o final, permitindo a entrada da polícia.
O motim foi iniciado por volta das 12h. Ele começou após uma tentativa de fuga que deixou um preso baleado.
De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, por volta das 13h30, um detento usou uma arma de fogo --ou uma réplica-- para render um funcionário da penitenciária e obrigar o colegas dele a abrir portões, permitindo sua fuga.
Quando os guardas da muralha da penitenciária perceberam a ação, eles atiraram contra o preso. Outro detento que estava no local foi baleado no braço. Ele precisou ser retirado da unidade e socorrido em um hospital da região, mas não corre risco de morte.
O preso que fugiria recuou. Cinco funcionários foram mantidos reféns. Um deles foi solto à tarde. A penitenciária tem capacidade para 792 presos, mas abriga 1.195.
Dia de tumultos
Com isso, das quatro rebeliões que agitaram penitenciárias do Estado de São Paulo nesta segunda-feira, apenas a de Ribeirão Preto (314 km a norte de São Paulo) permanece ativa.
Os problemas ali começaram por volta das 9h, quando os detentos de um dos pavilhões da penitenciária renderam nove agentes penitenciários e três empregados de uma empresa que prestava serviço ao governo e os mantiveram reféns.
O fornecimento de energia elétrica da unidade foi cortado, ainda à tarde. Por volta das 23h, os 12 reféns continuavam dentro da unidade que tem capacidade para 792 presos, mas abriga 1.046. As negociações foram suspensas e sé serão retomadas na manhã de terça (21).
Bauru
Em Bauru (343 km a noroeste de São Paulo), a rebelião na penitenciária Dr. Alberto Brocchieri, conhecida como P1, começou às 9h30 com uma tentativa de fuga de um grupo de detentos da chamada área de inclusão --onde ficam os recém-chegados à unidade.
Como não conseguiram escapar, os presos usaram estiletes para render um colega e dois funcionários da unidade. Oito dos rebelados serão transferidos, conforme exigências apresentadas por eles ao governo estadual. A unidade poderia abrigar 750 presos, mas comporta atualmente 1.045.
Capital
Por volta das 10h, foram as detentas da Penitenciária Feminina de São Paulo que iniciaram uma rebelião. Oito funcionários foram mantidos reféns até as 17h, quando o motim terminou. Nenhum deles ficou ferido, segundo a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária.
Há suspeitas de que a rebelião estivesse ligada à transferência de seis presas para o CRP (Centro de Reabilitação Penitenciária) de Taubaté (130 km a nordeste de São Paulo), no domingo (19). Quando a rebelião começou, a unidade tinha 658 presas, embora pudesse ter apenas 410.
Cadeia
Em dia de rebeliões, um grupo de 16 presos da cadeia pública de Paraguaçu Paulista (459 km a oeste de São Paulo) promoveu um tumulto, por volta das 10h. Eles se recusavam a voltar às duas celas em que estavam. Eles foram tirados devido a uma vistoria. O problema terminou às 14h15.
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da Agência Folha
Terminou no início da madrugada desta terça-feira a rebelião na penitenciária de Lucélia (586 km a noroeste de São Paulo). Os quatro agentes penitenciários mantidos como reféns foram liberados por volta das 0h20. Eles não apresentam ferimentos.
Segundo os funcionários da penitenciária, os rebelados, após negociações com a direção regional, haviam prometido liberar os agentes penitenciários pela manhã, mas anteciparam o final, permitindo a entrada da polícia.
O motim foi iniciado por volta das 12h. Ele começou após uma tentativa de fuga que deixou um preso baleado.
De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, por volta das 13h30, um detento usou uma arma de fogo --ou uma réplica-- para render um funcionário da penitenciária e obrigar o colegas dele a abrir portões, permitindo sua fuga.
Quando os guardas da muralha da penitenciária perceberam a ação, eles atiraram contra o preso. Outro detento que estava no local foi baleado no braço. Ele precisou ser retirado da unidade e socorrido em um hospital da região, mas não corre risco de morte.
O preso que fugiria recuou. Cinco funcionários foram mantidos reféns. Um deles foi solto à tarde. A penitenciária tem capacidade para 792 presos, mas abriga 1.195.
Dia de tumultos
Com isso, das quatro rebeliões que agitaram penitenciárias do Estado de São Paulo nesta segunda-feira, apenas a de Ribeirão Preto (314 km a norte de São Paulo) permanece ativa.
Os problemas ali começaram por volta das 9h, quando os detentos de um dos pavilhões da penitenciária renderam nove agentes penitenciários e três empregados de uma empresa que prestava serviço ao governo e os mantiveram reféns.
O fornecimento de energia elétrica da unidade foi cortado, ainda à tarde. Por volta das 23h, os 12 reféns continuavam dentro da unidade que tem capacidade para 792 presos, mas abriga 1.046. As negociações foram suspensas e sé serão retomadas na manhã de terça (21).
Bauru
Em Bauru (343 km a noroeste de São Paulo), a rebelião na penitenciária Dr. Alberto Brocchieri, conhecida como P1, começou às 9h30 com uma tentativa de fuga de um grupo de detentos da chamada área de inclusão --onde ficam os recém-chegados à unidade.
Como não conseguiram escapar, os presos usaram estiletes para render um colega e dois funcionários da unidade. Oito dos rebelados serão transferidos, conforme exigências apresentadas por eles ao governo estadual. A unidade poderia abrigar 750 presos, mas comporta atualmente 1.045.
Capital
Por volta das 10h, foram as detentas da Penitenciária Feminina de São Paulo que iniciaram uma rebelião. Oito funcionários foram mantidos reféns até as 17h, quando o motim terminou. Nenhum deles ficou ferido, segundo a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária.
Há suspeitas de que a rebelião estivesse ligada à transferência de seis presas para o CRP (Centro de Reabilitação Penitenciária) de Taubaté (130 km a nordeste de São Paulo), no domingo (19). Quando a rebelião começou, a unidade tinha 658 presas, embora pudesse ter apenas 410.
Cadeia
Em dia de rebeliões, um grupo de 16 presos da cadeia pública de Paraguaçu Paulista (459 km a oeste de São Paulo) promoveu um tumulto, por volta das 10h. Eles se recusavam a voltar às duas celas em que estavam. Eles foram tirados devido a uma vistoria. O problema terminou às 14h15.
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