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26/02/2006 - 01h10

Acadêmicos do Tucuruvi canta samba em "linguagem de sinais"

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KARINA KLINGER
da Folha Online

Sexto lugar no Carnaval de 2005 ao falar sobre a importância da preservação do verde e da água, a Acadêmicos do Tucuruvi volta ao sambódromo para exaltar a figura do homem do campo. A escola iniciou o desfile no sambódromo de São Paulo por volta da 1h10 deste domingo.

Com o enredo "A Fé do Homem do Campo em Cultivar, Ensinar e Aprender", a agremiação não irá fazer uma crítica sobre a distribuição desigual de terras no país, mas contar a história do homem do campo desde os tempos da mitologia grega até a incorporação da tecnologia na produção agrícola.

"Falta mais atenção ao homem do campo e pretendemos fazer uma grande homenagem ao profissional", diz o carnavalesco Eduardo Caetano.

Inovando também no uso de materiais, Caetano decidiu fazer um abre-alas alternativo, com 8.000 pratos de plástico e 200 quilos de estopa.

As baianas também ganharão destaque ao compor a primeira ala da escola e representarão a deusa da colheita. A escola virá com 2.600 integrantes e 22 alas.

A comissão de frente também vem com novidades. Os refrões do samba-enredo serão cantados na língua dos sinais, uma homenagem aos deficientes auditivos que prestigiarão o evento.

Entre os produtos do campo exaltados no desfile estão o milho, o café, a laranja e a cana-de-açúcar.

Desfiles

Antes da Acadêmicos do Tucuruvi, passaram pelo sambódromo a Peruche, e a Tom Maior. Depois, desfilam Águia de Ouro, Unidos de Vila Maria, Leandro de Itaquera, Mancha Verde e X-9 Paulistana.

Pertencente ao Grupo das Escolas Esportivas, a Mancha foi incluída na programação do Grupo Especial conforme acordo entre a Liga e as agremiações, mas não disputa o título pelo grupo.

Ontem desfilaram Gaviões da Fiel, Rosas de Ouro, Nenê de Vila Matilde, Acadêmicos do Tatuapé, Império de Casa Verde, Camisa Verde, Vai-Vai e Mocidade Alegre.

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