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26/02/2006
-
03h23
KARINA KLINGER
da Folha Online
A escola Unidos de Vila Maria abordará em seu enredo um profissional que quase não é lembrado na correria do dia-a-dia: os transportadores rodoviários. A escola entrou no sambódromo de São Paulo por volta das 3h20.
Ao celebrar o samba "Em Minhas Costas o Brasil Carreguei, nas Minhas Rodas o País Levantei....com o Futuro Eu Sonhei", eles mostram que sem esses trabalhadores a cidade entraria em colapso.
"Vamos mostrar como começou o transporte de carga no país e, claro, falar do excesso de pedágios e da má condição das estradas que atrapalham esse tipo de trabalho hoje", diz o carnavalesco Wagner Santos.
Se no ano passado a escola --que ficou na quarta posição-- fez uma ironia com a vida dos brasileiros e o universo do circo, em 2006 os integrantes pretendem falar mais uma vez de um tema sério com bom humor --hábito que está se tornando cada vez mais comum na agremiação.
O carro abre-alas já surpreende, segundo o carnavalesco. Ele terá 100 metros. "Vamos começar com a chegada dos franceses no Brasil e negociação envolvendo o pau-brasil. Passamos então pela proclamação da independência até os dias atuais", afirma Santos.
Como a mula sempre representou um dos mais comuns meios de transporte no país, a escola também prestará uma homenagem ao animal. Para representar o futuro, haverá máquinas ultramodernas.
Com apoio financeiro dos Sindicato dos Transportadores de Cargas, a escola conta com 4.500 integrantes em 30 alas.
Desfiles
Antes da Unidos de Vila Maria, passaram pelo sambódromo a Peruche, a Tom Maior, a Acadêmicos do Tucuruvi e a Águia de Ouro. Depois, desfilam Leandro de Itaquera, Mancha Verde e X-9 Paulistana.
Pertencente ao Grupo das Escolas Esportivas, a Mancha foi incluída na programação do Grupo Especial conforme acordo entre a Liga e as agremiações, mas não disputa o título pelo grupo.
Ontem desfilaram Gaviões da Fiel, Rosas de Ouro, Nenê de Vila Matilde, Acadêmicos do Tatuapé, Império de Casa Verde, Camisa Verde, Vai-Vai e Mocidade Alegre.
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da Folha Online
A escola Unidos de Vila Maria abordará em seu enredo um profissional que quase não é lembrado na correria do dia-a-dia: os transportadores rodoviários. A escola entrou no sambódromo de São Paulo por volta das 3h20.
Ao celebrar o samba "Em Minhas Costas o Brasil Carreguei, nas Minhas Rodas o País Levantei....com o Futuro Eu Sonhei", eles mostram que sem esses trabalhadores a cidade entraria em colapso.
"Vamos mostrar como começou o transporte de carga no país e, claro, falar do excesso de pedágios e da má condição das estradas que atrapalham esse tipo de trabalho hoje", diz o carnavalesco Wagner Santos.
Se no ano passado a escola --que ficou na quarta posição-- fez uma ironia com a vida dos brasileiros e o universo do circo, em 2006 os integrantes pretendem falar mais uma vez de um tema sério com bom humor --hábito que está se tornando cada vez mais comum na agremiação.
O carro abre-alas já surpreende, segundo o carnavalesco. Ele terá 100 metros. "Vamos começar com a chegada dos franceses no Brasil e negociação envolvendo o pau-brasil. Passamos então pela proclamação da independência até os dias atuais", afirma Santos.
Como a mula sempre representou um dos mais comuns meios de transporte no país, a escola também prestará uma homenagem ao animal. Para representar o futuro, haverá máquinas ultramodernas.
Com apoio financeiro dos Sindicato dos Transportadores de Cargas, a escola conta com 4.500 integrantes em 30 alas.
Desfiles
Antes da Unidos de Vila Maria, passaram pelo sambódromo a Peruche, a Tom Maior, a Acadêmicos do Tucuruvi e a Águia de Ouro. Depois, desfilam Leandro de Itaquera, Mancha Verde e X-9 Paulistana.
Pertencente ao Grupo das Escolas Esportivas, a Mancha foi incluída na programação do Grupo Especial conforme acordo entre a Liga e as agremiações, mas não disputa o título pelo grupo.
Ontem desfilaram Gaviões da Fiel, Rosas de Ouro, Nenê de Vila Matilde, Acadêmicos do Tatuapé, Império de Casa Verde, Camisa Verde, Vai-Vai e Mocidade Alegre.
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